sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quem nos separará do amor de Deus?

Qual seria a sua reação se você fosse agarrado por uma multidão, e logo em seguida ser arrastado em praça pública vexatoriamente? Qual seria a sua atitude se você fosse levado as autoridades locais por ter liberto uma pessoa das garras de satanás através da sua pregação e oração? Como você manteria a sua fé após ser difamado, ser chamado de perturbador e ser desnudado em frente a dezenas de pessoas enraivecidas rasgando as suas vestes? O que pensaria de Deus após ser açoitado com varas por causa do nome Dele, e mormente a isso ser lançado num cárcere frio, fétido e solitário com as mãos e pés presos num tronco. Eu não sei o que você faria, mas eu sei o que Paulo e Silas fizeram. Ambos oravam ao Senhor e cantavam louvores. Tal situação intrigou todos os que estavam envoltos a eles, e por isso passaram a ouvi-los. Que interessante, não é verdade? Estes homens humanamente não tinham motivos aparentes para louvares, não obstante, faziam de seus sofrimentos um momento de gratidão ao Senhor. Na NVI (Nova Versão Internacional) traduz o verso 25 de Atos 16 declarando que eles "cantavam hinos a Deus". Isto foi surpreendente para os companheiros de cárceres. Talvez muitos pensaram: "Como podem estes homens em meio a tanto sofrimento cantar louvores?". Que testemunho de Paulo e Silas!. Quem dera nós fossemos como eles? Hoje, por muito menos deixamos de ir a Igreja, deixamos de orar, deixamos de reconhecer os feitos de Deus em nossas vidas. Pequenos intempéries da vida são capazes de nos fazer questionar a Deus e abalar a nossa fé, imagina se passássemos o que Paulo e Silas vivenciaram? Hoje até chuva e frio afasta crente da igreja, imagina se sofrêssemos as ações que Paulo e Silas experimentaram em suas vidas? Certamente conjuraríamos a Deus! Precisamos crescer e alcançar o status destes homens de fé. E assim quem sabe um dia declararmos verdadeiramente as palavras de Paulo escrita aos cristão Romanos: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?[...]Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Rm. 8: 35-39. Paulo faz tal declaração após vivenciar tamanhas experiências e as compartilha com a igreja Romana dizendo que independente das situações vale a pena servir e sofrer por Jesus.

Rev. Régis Silva

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