segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lidando com frustrações e decepções


Como você lida com suas frustrações e decepções? Para muitos, lidar com gente é uma tarefa extremamente difícil, devido a complexidade da ferramenta humana muitos optam em lidar com bichos do que com pessoas. Tem dificuldade de se relacionarem até com sua "sombra" por alguma experiência negativa com gente próxima. É verdade que somos uma diversidade de raças e de temperamentos. Nossas experiências históricas são individuais e particulares, ninguém é igual a ninguém. Mas a razão de nossas decepções é porque achamos que outro deve ser como nós somos, colocamos expectativas em atitudes que esperávamos que o outro fizesse por acharmos que ele agiria como nós. O melhor exemplo de quem lidou com expectativas não respondidas foi o Senhor Jesus. Lembre-se de Ele havia investido em 12 homens para serem os seus discípulos, o Mestre ensinou, andou com eles, comeu com estes homens, bebeu, riu, , e se entristeceu com os mesmos também. Num tempo oportuno Judas o traiu por 30 moedas de prata (Mt. 27: 3), quando é preso pelos guardas do sumo sacerdote e levado ao sinédrio, Pedro o seguia de longe e declara que não o conhecia por 3 vezes quando foi identificado como sendo um daqueles que andava com o Mestre (Mt. 26: 69-79). E os demais discípulos estavam escondidos quando Ele mais necessitava deles. Humanamente falando, Jesus teria todos os motivos para se frustrar e se decepcionar com aqueles homens, mas diz a Bíblia que o nosso Mestre os amou até o fim. Quando Jesus ressuscita dentre os mortos Ele vai ao encontro daqueles homens que haviam falhado com Ele. Neste encontro, creio que aqueles 11 homens estavam muito mais frustrados consigo mesmos do que o Mestre com eles. O interessante que ao encontrá-los, o que o Jesus deseja é tão somente comungar com eles , Ele declara: "tendes alguma coisa que comer?" Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado [e um favo de mel] E ele comeu na presença deles" (Lc. 24: 41-43). Olha que ensinamento! Jesus não aparece para acusá-los, não aparece para apontar os seus erros, e nem para lhes indagar a razão deles estarem escondidos quando Ele mais precisou. Jesus apenas declara "quero comer com vocês", naquela ocasião estava lhes mostrando um caminho libertador para as frustrações e decepções que é o perdão. Creio que enquanto o Mestre comia aquele peixe e o favo de mel milhares de perguntas perambulavam na mente daqueles discípulos. Mas independente dos fatos que ocorreram, o Mestre estava declarando em silêncio comendo o peixe e o favo de mel, está tudo resolvido entre nós,eu os amo e os perdôo. Jesus lhes mostrou um caminho sobremodo excelente, que é o amor: [que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...] I Co. 13: 7

Rev. Régis Silva
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Viva o novo com Cristo


Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! 2 Coríntios 5:17
O novo e antigo sempre convivem bem. A geração nova e a geração antiga, o carro novo e o carro antigo, os amigos novos e os amigos antigos, mas, não obstante, quando se trata das nossas duas naturezas, a nova e antiga, esta combinação não é salutar para a nossa vida espiritual. Neste caso, a nova precisa tomar totalmente o lugar da antiga. Caso permitamos que as duas andem juntas, naturalmente teremos uma desordem espiritual, ou poderá significar que na verdade nunca experimentamos o novo, e logicamente nunca deixamos o antigo. A condição para ser uma nova criatura "é estar em Cristo", se estamos N'ele, não existe mais lugar para o pecado, para as mazelas de nossa alma. O tempo de escravidão acabou, não somos mais escravos de nossas vontades, os aguilhões de satanás não mais tem poder sobre nós. O novo tomou o lugar do velho. O Novo é santidade e o velho é a promiscuidade, o novo é liberdade e o velho é a escravidão, o novo é graça o antigo é sem graça. A perspectiva afirmada pelo Apóstolo Paulo de que surgiram novas coisas é confortante, pois diz que o passado não tem mais poder sobre nós. Viva o novo com Cristo, e deixe o passado sem Cristo. Viva a vida da melhor maneira possível deixando de lado todas as acusações do passado, todos os desejos pecaminosos, todas as amarguras, decepções, frustrações, dores da alma e do coração. O antigo deu lugar ao novo através da obra de Cristo por nós, seu sangue nos lavou e purificou, e mormente nos livrou do mundo, de satanás e de nós mesmos. Estar em Cristo é viver vida da melhor maneira possível !!!

Rev. Régis Silva
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Precisamos de Reforma espiritual



"Você é filho do Rei! Diga não a enfermidade! Diga não aos problemas financeiros! Deus tem o melhor para sua vida! O melhor carro, a melhor casa, o melhor emprego! Determine! Não aceite isto sobre a sua vida!" Fico extremamente enojado com estas mensagens que passam longe das daquelas trazidas nas Escrituras Sagradas, principalmente das proclamadas pelo Senhor Jesus. Tal visão teológica coloca o homem no "centro de todas as atenções" (antropocentrismo) e coloca Deus apenas como um coadjuvante na história humana, ou seja, uma inversão de valores . Sinto repugnância às mensagens das " teologias de esquina" que declaram que o homem determina e Deus faz! . Vêem Deus como "gênio da lâmpada mágica de Aladim, peça , e todos os seus desejos serão realizados". Este povinho deseja destruir a idéia de um Deus Soberano, querem ser "senhores" e não servos, querem tomar o lugar do Criador e fazê-lo criatura nas mãos dos homens. Repugno mensagens que tem exaltado muito mais a "Mamóm " do que o próprio Deus, mensagens que dispensam a graça e querem colocar o homem em posições que jamais terá sem a graça de Deus. Repugno a mensagem que esquece o sentido das palavras da oração dominical "faça-se a tua vontade assim na terra como no céu" (Mt. 6:10), " a minha graça te basta" (II Co 12: 9). Precisamos de um reavivamento espiritual como nos dias de Lutero (1531). Precisamos ir contra a mensagens que propalam a venda de indulgencias nos tempos hodiernos. Precisamos ir contra os mercadores da fé. Precisamos voltar genuinamente às Escrituras. Precisamos repugnar o lenço o ungido, a tolha ungida, a rosa ungida, precisamos de reforma como nos tempos do rei Josias (II Cr. 34). A igreja precisa se despojar de todo lixo espiritual, derribar os baalins e reduzi-los a pó como narrado no texto citado. Precisamos de mais Escrituras genuinamente pregada nos púlpitos brasileiros. Precisamos de reforma urgente!

Rev. Regis Silva
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cuide bem de sua família!

A família é um dos o bens mais preciosos que Deus nos deu, mas muitas vezes negligenciada por nós. Seja você um pai, uma mãe, ou filho, saiba que existem muitas responsabilidades dentro dos laços familiares. E elas tem sido esquecidas por nós. Sabemos que um dos maiores inimigos da família tem sido a falta de tempo. Não fazemos mais as refeições juntos, não nos divertimos mais juntos, não temos tempo nem de orar e nem de ler a Bíblia em família , culto nos lares tornou-se uma raridade! Muitos lares tem se tornado verdadeiros hotéis, que é um lugar onde hospeda-se muita gente, mas ninguém tem vinculo uns com os outros. Quando negligenciamos o nosso lar podemos pagar um preço extremamente alto por isso, um exemplo claro que podemos trazer a nossa memória é o rei Davi, embora fosse um bom rei, um homem segundo o coração de Deus, corajoso, determinado, e destemido, contudo um péssimo pai. Davi é o retrato de muitos homens do nosso tempo que são bons profissionais, um grande herói para o mundo, um bom crente, porém um péssimo marido e pai. Na casa de Davi houve incesto, vingança, assassinato, e traição, tudo isso debaixo do nariz do grande rei Davi (II Sm 13) . Com certeza não vivemos coisas tão pesadas em nosso lar, mas talvez sejamos como Davi que não negligencie as coisas que acontecem dentro de nossa casa. Não percebemos a tristeza, a angustia, a ansiedade, não sabemos com quem anda os nossos filhos, por onde anda e nem sequer sabemos quais são os sonhos aspiram. Mormente, não somente os homens tem negligenciado a família, mas sabemos que muitas mulheres tem deixado de cumprir o papel que lhes foi outorgado de serem auxiliadoras idôneas. Talvez a falta de sabedoria no lar e o trato com o marido e com os filhos tem sido um dos grandes erros de nosso tempo. Palavras pesadas, acusações, rancor, desejo de vingança, e raízes de amargura. Safira é um exemplo de uma mulher que deixou de viver a sabedoria do lar para compactuar com as mentiras do marido que culminou na destruição desta família(At. 5: 16). Mas nós não poderíamos deixar de falar dos filhos também, estes falam, fazem, andam por esta vida sem dar as devidas honras a pai e mãe. Hoje é comum os filhos quererem discutir com seus pais de igual para igual, se esquecem da autoridade espiritual paterna que estes exercem sobre as suas vidas. Querem viver a vida dissolutamente como o jovem pródigo que pediu a herança que lhe cabia estando o pai ainda estava vivo para experimentar os prazeres da vida (Lc. 15: 11-32). Jovens filhos como Hofni e Finéias que perderam o temor a Deus que o pai Eli lhes ensinara, optaram em roubar e prostituir, uma escolha que lhes custou a vida (I Sm. 3-4). Então, homens, cuidem bem de sua esposa e filhos, mulheres cuidem bem de seu marido e filhos, filhos cuidem bem de seus pais. Orem juntos, invistam tempo, conversem e amem uns aos outros.

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Por que a igreja deve orar?

A oração é a maior força que atua na terra. Orar é conectar o altar com o trono, é unir a fraqueza humana à onipotência divina. É entrar na sala do trono e falar com aquele que tem as rédeas da história em suas mãos. Sendo Deus soberano, escolheu agir na história por meio das orações do seu povo. A oração move o braço daquele que governa o universo. Nada é impossível para oração feita a Deus, em nome de Jesus, no poder do Espírito, porque nada é impossível para Deus. Tudo quanto Deus pode fazer, pode ser alcançado pela oração. Uma igreja de joelhos tem mais poder do que um exército. Destacaremos três pontos para nossa reflexão.
Em primeiro lugar, pela oração Deus traz grandes livramentos ao seu povo.Israel estava no cativeiro, debaixo da chibata dos egípcios, com os pés no barro e as costas esfoladas. O povo clamou a Deus e Deus viu, ouviu e desceu para libertá-lo da escravidão. Pedro estava preso, na prisão máxima de Herodes, sob forte vigilância de escolta policial, aguardando o final da Páscoa para ser executado. Havia, porém, oração incessante da igreja em seu favor. Deus enviou seu anjo para despertar Pedro e adormecer os guardas. A situação se inverteu: Pedro foi solto e Herodes foi morto. Quando a igreja ora, os céus se movem, a igreja é fortalecida e os inimigos são desbaratados. Em segundo lugar, pela oração Deus cura os enfermos. Deus perdoa todas as nossas iniqüidades e sara todas as enfermidades. Ele é o Jeová Rafá, o Deus que nos cura. Para ele não há causa demasiadamente difícil. Portanto, a última palavra não é da medicina, mas de Deus. Assim como Jesus, em seu ministério terreno, levantou os paralíticos, curou os cegos e purificou os leprosos, assim também, hoje, ele cura os enfermos em resposta às orações da igreja. Devemos nos aproximar de Deus como o leproso aproximou-se de Jesus: “Senhor, se tu quiseres, tu podes purificar-me”. Deus pode tudo quanto ele quer. Para ele não há doença incurável nem causa perdida. Por isso, os apóstolos oraram pelos enfermos. Os pais da igreja oraram pelos enfermos. Os reformadores oraram pelos enfermos. Os avivalistas oraram pelos enfermos. Nós, também, precisamos orar pelos enfermos, pois a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará. Em terceiro lugar, pela oração Deus fortalece sua igreja com poder. Os grandes reavivamentos espirituais aconteceram em resposta às orações da igreja. O derramamento do Espírito é sempre precedido pela oração e vem em resposta às orações. O Espírito Santo desceu sobre Jesus no rio Jordão quando ele estava orando. O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes quando a igreja perseverava unânime em oração. O poder de Deus vem pela oração. Sem oração não há poder. Sem oração a pregação não produz vida. Os apóstolos entenderam que deveriam se consagrar à oração e ao ministério da Palavra. Oração e Palavra precisam caminhar juntas. Precisamos ter luz na mente e fogo no coração. Não basta apenas proferir a Palavra de Deus, é preciso ser boca de Deus. Não basta conhecer a respeito de Deus, é preciso ter intimidade com Deus. Sem oração os púlpitos serão fracos e infrutíferos. A pregação é lógica em fogo. O pregador precisa arder. Precisa pregar no poder do Espírito e em plena convicção. O apóstolo Paulo disse que a sua palavra e a sua pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder. Que a igreja se desperte para oração e que por meio da oração humilde, fervorosa e perseverante, as torrentes do Espírito caiam sobre nós, trazendo restauração para a igreja e salvação para os perdidos.


Rev. Hernandes Dias Lopes
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ser Pai !


Ser pai é um dos grandes privilégios que a vida nos dá. Ser pai é ver um pedaço de nós na nossa prole, ser pai é cuidar, amar, prover, esbravejar e sorrir. Ser pai é orar, ensinar, agradecer, educar. Ser pai é estar conectado com o tempo, é aprender coisas fora do seu tempo para agradar. Ser pai é levar para a escola, é fazer dormir e também fazer acordar. Ser pai é jogar bola, soltar pipa e às vezes brincar até de casinha satisfazendo as vontades da filha amada. Ser pai é trabalhar duro, é pensar no amanhã, e viver o hoje. Ser pai é ensinar a Palavra de Deus, ensinar a caminhar com Deus e ensinar a falar com Deus. Ser pai é um dos grandes privilégios da vida. Pai como Abraão que amou Isaque tendo-o como o filho da promessa, um presente de Deus para a sua velhice. Pai como Jó, que amava tantos os seus filhos que fazia de tudo para que eles não se distanciassem de Deus. Pai como Elcana, que juntamente com sua esposa Ana souberam amar e amar muito o jovem Samuel. Pai como Jairo, que com humildade e paciência buscou a Jesus para que sua filha fosse curada. Pai como o do jovem lunático, que sofria pelo sofrimento do filho. Pai como Zacarias que exalta ao Senhor pela benção de ser pai. É, ser pai é uma grande privilégio, tanto quanto ser chamado de filho. Somos todos filhos, porque todos chamamos Deus de Pai. Ele é o Pai perfeito, Ele é o Pai daqueles que nunca tiveram ou conheceram o seu pai terreno, e Ele é o Pai dos que tem pai também. Ele é o Pai que ama incondicionalmente, Deus é o Pai que ama e disciplina. Ele é o Pai dos pais! Ele quem cuida de cada pai e que nos deu como herança a cada um deles para fossemos amados e cuidados por eles. Ser pai, é ser feliz e proporcionar felicidade! FELIZ DIA DOS PAIS!

Rev. Régis da Silva
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Unção com óleo, mitos e verdades!!

Muitos crentes tem atribuído ao "óleo ungido" o poder mágico dos contos de fada que usam o pó de "Pirlimpimpim", que basta derramar um pouco sobre a cabeça de alguém e todos os problemas serão resolvidos como um toque de mágica. Unge-se carros, paredes, roupas, casas, cachorros, gatos, cavalos, papagaios, fala-se até de unção das genitálias. Atribuem ao óleo um poder místico que é capaz de proteger o ser humano de qualquer tipo de mal. Mas será que a Bíblia atribui todo este poder a esta especiaria? Muitos crentes fazem uso do mesmo sem conhecer de fato quais as propriedades que são dadas na Bíblia quanto ao uso e manuseio do mesmo. Precisamos entender sua simbologia e propósito no Antigo Testamento e qual o sentido que o mesmo adquiri no Novo Testamento. A princípio encontramos o seu uso no Antigo Testamento, pessoas e coisas eram ungidas a fim de significar santidade ou separação da pessoa ou coisas a Deus: como as colunas do templo (Gen. 28:18); todo tabernáculo e seu mobiliário (Ex. 30: 22); os escudos eram consagrados para as guerras travadas entre Israel e outros povos.(II Sm. 1: 21). Ao ser ungido pessoa ou coisa, ambos se tornavam santos e sacrossantos(Ex. 30: 22-33). A unção com óleo era uma prática ordenada por Deus no Antigo Testamento para a consagração de sacerdotes e dos reis, como foi o caso com Arão e seus filhos (Ex 28:41) e Davi (1Sm 16:13). Duas verdades podemos significar este ato: o individuo estava sendo capacitado para o serviço e apontava para a realidade do derramamento do Espírito Santo. Mas, e no Novo Testamento, qual o sentido da unção com óleo? Primeiro, todos os rituais do Antigo Testamento eram simbólicos e típicos e tais coisas foram abolidas na ascensão de Cristo. Segundo, agora o método usado para a consagração de pessoas a Deus para o serviço eclesial no Novo Testamento é a imposição de mãos. No livro de Atos os apóstolos não ungiram os diáconos quando estes foram nomeados e instalados, mas as autoridades daquele tempo lhes impuseram as mãos (Atos 6.6). Os Pastores também eram consagrados pela imposição de mãos e não pela unção com óleo (1Tim 4.14). Mormente, podemos afirmar que não existe um único exemplo de pessoas sendo consagradas ou ordenadas para os ofícios da Igreja cristã mediante unção com óleo no N.T. A imposição de mãos para os ofícios cristãos substituiu a unção com óleo para consagrar sacerdotes e reis. Terceiro, a unção com óleo sagrado dos utensílios do templo fazia parte das leis cerimoniais próprias do Antigo Testamento. De acordo com a carta aos Hebreus, estes utensílios, bem como o santuário onde eles estavam, “não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma” (Hb 9.10). Além disto, o templo de Salomão já passou como tipo e figura da Igreja e dos crentes, onde agora habita o Espírito de Deus (1Co 3.16; 6.19). O templo foi destruído no ano 70 d. C. pelos romanos, e após isso, perde o seu propósito. Ou seja, não há um único exemplo, uma ordem ou orientação no Novo Testamento para que se pratique a unção de objetos para abençoá-los. Na verdade, isto é misticismo pagão, puro fetichismo, pensar que objetos absorvem bênção ou maldição. Por último, digo que a única base fundamentalmente Bíblica no Novo Testamento para o uso do óleo é quando Jesus ordena seus discípulos ungir os doentes quando os mandou pregar o Evangelho. O texto diz: Que eles ungiram os doentes e estes ficaram curados (Mc 6.13).” Mas note o seguinte: (1) foi aos Doze que Jesus deu esta ordem; (2) eles ungiram somente os doentes; (3) e quando ungiam, os enfermos eram curados. O outro texto é quando Tiago ordena que os doentes sejam ungidos com óleo em nome de Jesus (Tg 5.14).”. Note nesta passagem os seguintes pontos. A iniciativa é do doente: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor."1) Ele chama “os presbíteros da igreja” e não somente o pastor; 2) O evento se dá na casa do doente e não na igreja; 3) E o foco da passagem de Tiago, é a oração da fé. É ela que levanta o doente, “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.15). Não é a unção que tem poder curativo, e sim a oração. A unção é apenas simbólica, e não há nela poder para transformar a realidade das pessoas. Atente-se a estes princípios, caso não esteja enquadrado neles, significa que sua ortopraxia(prática) tem sido sem ortodoxia (conhecimento).


Rev. Régis Silva - adaptado (texto de Augustus Nicodemos)
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Os dons espirituais à luz da Bíblia

Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja para a realização do ministério e a edificação dos santos. Não são dotes naturais, mas capacitação sobrenatural. Não são alcançados por mérito, mas distribuídos pela graça. Não são distribuídos conforme o querer humano, mas segundo a vontade soberana do Espírito Santo. Quatro verdades merecem ser destacadas sobre os dons espirituais.
Em primeiro lugar, a origem dos dons espirituais. Os dons espirituais não procedem do homem, mas de Deus. Não podem ser confundidos com talentos naturais. Não é um pendor humano nem uma habilidade inata que alguém desenvolve. Os dons espirituais são concedidos aos membros do corpo de Cristo, pelo Espírito Santo, quando creem em Cristo, e são desenvolvidos na medida em que os fiéis os utilizam para a glória de Deus e edificação dos salvos. Nenhuma igreja pode conceder os dons. Nenhum concílio eclesiástico tem autoridade para distribuí-los. Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja. São distribuídos segundo a vontade do Espírito e não conforme as preferências humanas. Eles vêm do céu e não da terra; emanam de Deus e não dos homens.
Em segundo lugar, a natureza dos dons espirituais. Os dons espirituais são uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo aos membros do corpo de Cristo para o desempenho do ministério. Nós somos individualmente membros do corpo de Cristo. Cada membro tem sua função no corpo. Nenhum membro pode considerar-se superior nem inferior aos demais. Todos os membros são importantes e interdependentes. Servem uns aos outros. Pelo exercício dos dons espirituais as necessidades dos santos são supridas, de tal forma que, numa humilde interdependência todos os salvos crescem rumo à maturidade, à perfeita estatura do Varão perfeito, Cristo Jesus.
Em terceiro lugar, o propósito dos dons espirituais. Os dons espirituais são recebidos de Deus e exercidos com Deus, por Deus e para Deus para que a igreja de Cristo tenha suas necessidades supridas e possa, assim, cumprir cabalmente sua missão no mundo. Não nos bastamos a nós mesmos. Nenhum membro do corpo de Cristo ficou sem dons e nenhum recebeu todos os dons. Devemos suprir as necessidades uns dos outros. Dependemos uns dos outros. No corpo há unidade, diversidade e mutualidade. Os membros não têm vida independente do corpo. Cada membro do corpo tem sua função. Cada membro precisa exercer o seu papel para que o corpo cresça de forma harmoniosa e saudável. O corpo cresce de forma harmoniosa e saudável quando servimos uns aos outros conforme o dom que recebemos.
Em quarto lugar, o resultado dos dons espirituais. Os dons espirituais têm dois propósitos: a glória de Deus e a edificação da igreja. Deus é mais glorificado em nós quanto mais nós nos deleitamos nele e servimos uns aos outros. O dons espirituais não são dados para autopromoção. Nenhum membro da igreja pode gloriar-se por ter este ou aquele dom, pois os dons são recebidos não por mérito, mas por graça. Usar os dons para exaltação pessoal é dividir o corpo em vez de edificá-lo. A igreja de Deus não é uma feira de vaidades, mas uma plataforma de serviço. No reino de Deus maior é o que serve. No reino de Deus perdemos o que retemos e ganhamos o que distribuímos. Quando investimos nossa vida, recursos e dons para socorrer os aflitos, fortalecer os fracos, instruir os neófitos, ajudar os necessitados e encorajar os santos, o nome de Deus é exaltado, o mundo é impactado e a igreja é edificada. Quando usamos os dons espirituais da forma certa e com a motivação certa, Deus é exaltado no céu e os homens são abençoados na terra.

Hernandes Dias Lopes
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sábado, 20 de julho de 2013

A nossa igreja precisa crescer


Quanto ao crescimento da igreja, temos hoje dois extremos: ambos perigosos, ambos inadequados, ambos prejudiciais. De um lado temos a numerolatria. É a posição daqueles que buscam o crescimento da igreja a todo custo. Eles não estão preocupados com a verdade, mas com os resultados. Para esses, os fins justificam os meios. Para atrair as massas, vale tudo. Os protagonistas dessa filosofia torcem a Palavra, burlam as Escrituras, agridem a sã teologia, fazem promessas milagrosas em nome de Deus e enchem as pessoas de vãs esperanças. É claro que nem tudo que cresce é de Deus. O Senhor tem compromisso com a sua Palavra e a verdade não pode ser pisada nem sonegada ao povo, mesmo que a razão para isso seja a defesa do crescimento numérico da igreja. O outro extremo é a numerofobia. Esta é a posição daqueles que se escondem atrás das máscaras de seu fracasso, dizendo que Deus não está interessado em quantidade, mas tão somente em qualidade. Essa visão é doentia. Certamente não há qualidade sem resultados. Qualidade gera quantidade. Um corpo vivo cresce. Um ramo ligado à videira frutifica. A igreja precisa experimentar um crescimento natural. Cada membro da igreja é um membro do corpo e tem sua função no corpo. Cada ramo da videira precisa florescer e frutificar.

Para a igreja experimentar um crescimento dinâmico, ela precisa ser saudável. Quando a igreja anda com Deus, o próprio Deus acrescenta os que vão sendo salvos. Se plantamos e regamos, Deus dá o crescimento. Outro fator fundamental para o crescimento da igreja é cada membro dela ser um elemento catalisador. Precisamos acolher com simpatia e amor as pessoas que vêem até nós. Precisamos receber com entusiasmo e alegria os visitantes. Precisamos ter compromisso de falar do que Deus fez na nossa vida para as dezenas de pessoas com quem convivemos diariamente. Precisamos ter prazer de convidar de forma inteligente e atrativa as pessoas para virem conosco à igreja. Também, é fundamental que o culto seja um acontecimento singular. Precisamos louvar a Deus com entusiasmo. Precisamos demonstrar que de fato Deus está em nosso meio. Devemos, outrossim, servir uns aos outros com profundo amor. A igreja deve ser lugar de comunhão e amizade. Se queremos ver a igreja crescer, precisamos nos dispor a visitar os novos conversos, ajudando-os na caminhada da fé. Se queremos pagar o preço para o crescimento da igreja, precisamos nos engajar, conforme o dom que cada um recebeu, no evangelismo, no discipulado, na visitação, na integração e no treinamento. Não podemos ter apenas um pequeno grupo fazendo tudo. Todos precisam se envolver. Somos um corpo.

Convoco todos os membros para orar e trabalhar com afinco pelo crescimento espiritual e numérico da nossa igreja. Mãos à obra enquanto é dia, a noite vem quando ninguém mais poderá trabalhar.


Rev. Hernandes Dias Lopes
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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quem nos separará do amor de Deus?

Qual seria a sua reação se você fosse agarrado por uma multidão, e logo em seguida ser arrastado em praça pública vexatoriamente? Qual seria a sua atitude se você fosse levado as autoridades locais por ter liberto uma pessoa das garras de satanás através da sua pregação e oração? Como você manteria a sua fé após ser difamado, ser chamado de perturbador e ser desnudado em frente a dezenas de pessoas enraivecidas rasgando as suas vestes? O que pensaria de Deus após ser açoitado com varas por causa do nome Dele, e mormente a isso ser lançado num cárcere frio, fétido e solitário com as mãos e pés presos num tronco. Eu não sei o que você faria, mas eu sei o que Paulo e Silas fizeram. Ambos oravam ao Senhor e cantavam louvores. Tal situação intrigou todos os que estavam envoltos a eles, e por isso passaram a ouvi-los. Que interessante, não é verdade? Estes homens humanamente não tinham motivos aparentes para louvares, não obstante, faziam de seus sofrimentos um momento de gratidão ao Senhor. Na NVI (Nova Versão Internacional) traduz o verso 25 de Atos 16 declarando que eles "cantavam hinos a Deus". Isto foi surpreendente para os companheiros de cárceres. Talvez muitos pensaram: "Como podem estes homens em meio a tanto sofrimento cantar louvores?". Que testemunho de Paulo e Silas!. Quem dera nós fossemos como eles? Hoje, por muito menos deixamos de ir a Igreja, deixamos de orar, deixamos de reconhecer os feitos de Deus em nossas vidas. Pequenos intempéries da vida são capazes de nos fazer questionar a Deus e abalar a nossa fé, imagina se passássemos o que Paulo e Silas vivenciaram? Hoje até chuva e frio afasta crente da igreja, imagina se sofrêssemos as ações que Paulo e Silas experimentaram em suas vidas? Certamente conjuraríamos a Deus! Precisamos crescer e alcançar o status destes homens de fé. E assim quem sabe um dia declararmos verdadeiramente as palavras de Paulo escrita aos cristão Romanos: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?[...]Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Rm. 8: 35-39. Paulo faz tal declaração após vivenciar tamanhas experiências e as compartilha com a igreja Romana dizendo que independente das situações vale a pena servir e sofrer por Jesus.

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Você ama de verdade?



O que é o amor verdadeiro? É comum o uso da palavra amor em todas as esferas das relações sociais. Amor de amigo, amor de irmão, amor entre homem e mulher, amor entre irmãos de fé, amor entre pais e filhos e filhos e pais. A Bíblia fala até em amor aos inimigos. Mas será que na vida prática sabemos demonstrar verdadeiramente o amor Bíblico? O amor Bíblico é o amor de Jesus que é incondicional, sacrifical e doador. Apenas nestes três princípios nos perdemos porque usualmente queremos amar e ter algo em troca, queremos condições, queremos benefícios, queremos mais sermos agradados do que agradar. Paulo em I Coríntios 13 faz uma descrição detalhada do verdadeiro amor. Ele fala de amor para uma igreja que faltava amor em todas as esferas relacionais. O apóstolo declara que o amor cristão é " paciente é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece;" Creio que o melhor medidor do nosso amor é este texto. Caso não nos enquadremos dentro deste perfil proposto pelo apóstolo Paulo significa que o amor que achamos que é amor é doentio, falso, mundano. Se porventura o que achamos que é amor mais destrói do que constrói, não é amor! A Bíblia declara Jesus amou os seus até o fim. Independente se os seus o amassem, independente se teria algo em troca, independente de qualquer coisa Ele simplesmente AMOU. O amor verdadeiro simplesmente ama de tal maneira que seja capaz de entregar a vida por alguém. Jesus nos amou assim e nos chamou para amarmos como Ele amou.


Rev. Régis da Silva
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sexta-feira, 28 de junho de 2013

GRANDES COISAS FEZ O SENHOR POR NÓS!

Com Efeito, Grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres.

Enfim, completamos 3 anos de organização! Graças ao bom Deus conquistamos muitas coisas, "embora semeando muitas vezes com lágrimas, voltamos com júbilo trazendo os nossos feixes" (Sl. 126: 6). Podemos chegar até aqui vislumbrando as grandes obras que Deus realizou na história dessa igreja. Tempos difíceis, mas também tempo de crescimento, tempo de saídas, mas também foi o tempo da chegada de muita gente boa. Enfrentamos conflitos uns com os outros, mas foi o tempo de aprendermos a nos perdoar também. Tempo de escassez financeira, mas também foi o tempo de experimentarmos da providência de Deus. Podemos olhar para o que Deus fez e dizer "até aqui nos ajudou o Senhor" (I Sm 7: 12). Todo mérito pelas conquista é de Deus, foi Ele que fez, foi Ele quem atuou, foi Ele quem abençoou! Mas ainda assim, Deus deseja usar cada membro desta igreja para continuar a escrever a sua história. Sob nós pesa a responsabilidade de refletirmos a Luz de Cristo onde quer que estejamos, e para refletir, precisamos ser espelhos que trazem a imagem de Jesus em atos e palavras. Deus continuará a escrever a nossa história, somos a continuidade do Livro dos Atos do Espírito Santo, somos um livro a ser lido pelos desesperançosos, pelos aflitos e oprimidos mostrando-os que existe um Deus que poderá mudar as suas histórias. Vamos continuar nos próximos anos a louvar a Deus como fruto do reconhecimento de suas benesses para conosco. Que sejamos uma igreja Bíblica, perseverando na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Que haja temor, sinais, unidade, que haja o uso da misericórdia para com os necessitados. Que haja o partir do o pão de casa em casa e façamos isso com alegria e singeleza(simplicidade) de coração. Vamos esbanjar amor, simpatia e hospitalidade para com aqueles que Deus tem enviado até nós, vamos crescer numericamente e espiritualmente (At. 2: 42-47). Estes são princípios irrevogáveis e basilares do que é ser igreja, e graças a Deus podemos encontrá-los na vida da
8ª IPJF. Parabéns a 8ª IPJF por mais um ano de vida!

Rev. Régis Silva
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domingo, 23 de junho de 2013

Você se preocupa com que Deus pensa a seu respeito?

Você já pensou no que Deus pensa a seu respeito? Talvez sim ou talvez não! Sempre estamos preocupados com que as pessoas a nossa volta pensam de nós, por isso é natural querermos passar uma boa imagem e uma boa impressão para a comunidade social que pertencemos. Mas será que temos a mesma preocupação com que Deus pensa de nós? Nossa vida é continuamente avaliada por Deus, Ele se importa com que pensamos, falamos e fazemos, mas poucas vezes paramos para pensarmos sobre isso. Na Bíblia encontraremos a visão de Deus sobre a vida de alguns homens, por exemplo: Moisés e Abraão foram vistos como amigos de Deus; Davi, o rei de Israel foi conhecido como o homem segundo o coração de Deus; Jó, foi reconhecido por Deus pela sua santidade, retidão e fidelidade; Josué, como homem valente e de visão. Agora e você? O que Deus pensa a seu respeito? Será que você é visto como santo, corajoso, temente a Deus, amigo de Deus, fiel, bom caráter, alguém que Deus tem prazer de ter como filho (a)? Ou será que Deus quando pensa a seu respeito ele enxerga apenas um mal caráter, murmurador, brigão, mentiroso, mal administrador dos bens, hipócrita, malicioso, fomentador de contentas? Antes de pensarmos no que as pessoas pensam a nosso respeito, vamos primeiro pensar no que Deus pensa sobre nós? Vamos avaliar as nossas condutas uns com os outros, vamos avaliar aquilo que tem saído dos nossos lábios, vamos filtrar aquilo que vem a nossa mente. Muitas vezes poderemos estar sendo aprovados pelos homens, mas reprovados diante de Deus. Tenhamos as palavras do apóstolo Pedro e dos demais quando estavam para serem presos por causa da pregação do evangelho da graça, eles declaram: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." (Atos 5:29). Todos eles estavam muito mais preocupados com que Deus pensava a respeito deles do que com que as autoridades que os prendiam pensavam naquele momento. Não abriram mão de agradar o coração de Deus. Meus caros, tenham as recomendações dadas a Davi no (Salmos 37: 4) "Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração."Pare e pense! O que será que Deus tem pensado sobre mim? 

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Crescer dói!!!!



Não sei se você sabe, mais crescer dói! Crianças na fase dos 3 aos 13 anos podem sentir grandes infortúnios por estarem crescendo. Essa dor pode ser acompanhada por diversos males como sensações desagradáveis de peso nas pernas, aperto, queimação, formigamento, pontadas ou latejamento. É ruim, mas ao mesmo tempo é bom! É ruim por causa do desconforto, mas é bom porque sabemos que elas estão crescendo, alcançando o desenvolvimento natural. Assim como o crescimento físico dói, o crescimento espiritual também é conquistado através de dores. Dificilmente encontraremos crentes maduros que não tenham passado por longos momentos ou tempos de dores. Qualquer crente que queira crescer será afligido a fim de assim conquistar a maturidade. O apóstolo Paulo, como pai espiritual da igreja de Corinto, desejava muito que seus filhos espirituais crescessem. Visto que demonstravam demasiada imaturidade em suas vidas cristãs no trato uns com os outros e para com O reino de Deus. Havia muitas denúncias sobre o comportamento daquela igreja feita pelos da casa de Cloe, e dentre elas podemos citar algumas como: contendas, divisões, desvios teológicos, orgulho espiritual, confiança na sabedoria humana, litígios entre os irmãos , adultério, sensualidade, problemas na administração da ceia etc. Para que tais irmãos alcançassem o crescimento espiritual, o apóstolo Paulo teve que fazer uso de sua autoridade apostólica para adverti-los sobre estes erros crassos. Ele exorta, recomenda-os que apliquem a disciplina na vida daqueles que tem demonstrado repreensíveis. Mas tudo isso, visava o crescimento da igreja. O que é lamentável naquela congregação é que alguns dentre eles pareciam não querer crescer. Paulo necessitava tratá-los como crianças (I Co. 3: 1-2). Creio que crentes que não querem crescer sofrem da "síndrome de Peter Pam" espiritual. (esta síndrome é definida na psicologia na conduta de homens que não querem crescer - São homens inseguros, imaturos, dependentes, irresponsáveis, têm acessos de raiva e dificuldade em manter um compromisso afetivo).Não querem crescer porque crescer dói! Nunca se envolvem nas coisas do Reino, mas sempre se envolvem em brigas e discussões. Não cuida da sua vida espiritual, mas quer cuidar da vida dos outros irmãos. Nunca está satisfeito, mas nunca ora para que situações de sua vida sejam transformadas. Escolha crescer, a viver uma vida cristã medíocre e definhada. Crescer dói, mas não crescer é sinal de que algo está errado, significa que existem enfermidades espirituais que precisam ainda ser tratadas através da obra de Cristo.

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mitos que ameaçam o casamento


O casamento é obra divina. Foi Deus quem instituiu o casamento e estabeleceu princípios para regê-lo. O casamento é um mistério. Nem mesmo as mentes mais brilhantes conseguem compreendê-lo plenamente. A felicidade no casamento só é alcançada através de muito esforço e constante renúncia, muito investimento e pouca cobrança, muito elogio e cautelosas críticas. Muitos casamentos adoecem e morrem, porque em vez dos cônjuges serem governados pela verdade, acabam sendo enganados por alguns mitos. 

Levantarei aqui alguns desses mitos: 

Em primeiro lugar, eu preciso encontrar a pessoa perfeita para me casar. Essa pessoa não existe. Não viemos de uma família perfeita, não somos uma pessoa perfeita e nem encontraremos uma pessoa perfeita. Além disso, essa ideia já parte de um pressuposto errado, pois é uma afirmação tácita de que já somos uma pessoa perfeita e que o nosso cônjuge é quem precisa se adequar a nós. Esse narcisismo é erro gritante. Produz uma auto-avaliação falsa e inevitavelmente deságua numa relação conjugal adoecida. 
Em segundo lugar, se meu cônjuge me ama nunca vai sentir-se atraído(a) por outra pessoa. Há muitas pessoas que depois do casamento descuidam-se da sua aparência. Esquecem-se de que o amor precisa ser constantemente regado e o relacionamento constantemente cultivado. É sabido que os homens são atraídos por aquilo que veem e as mulheres por aquilo que ouvem. Sendo assim, as mulheres precisam ser mais cuidadosas com sua aparência física e os homens mais atentos às suas palavras. A mulher precisa cativar constantemente seu marido e o marido precisa conquistar continuamente sua mulher. Qualquer descuido nessa área pode ser fatal para a felicidade e estabilidade do casamento.
Em terceiro lugar, se meu cônjuge casou-se comigo nunca vai esperar que eu mude. Um cristão não pode adotar o slogan de Gabriela: "Eu nasci assim, eu cresci e eu vou morrer assim". A indisposição para mudança é um perigo enorme para a felicidade conjugal. Não somos um produto acabado. Estamos em constante transformação. Somos desafiados todos os dias a despojar-nos de coisas inconvenientes e a agregarmos valores importantes à nossa vida. A acomodação no casamento é um retrocesso, pois num mundo em movimento, ficar parado é dar marcha ré. A vida cristã é uma corrida rumo ao alvo. Nosso modelo é Cristo e todos os dias precisamos ser mais parecidos com Jesus. Para isso, precisamos abandonar atitudes pecaminosas e adotar posturas piedosas. 
Em quarto lugar, se meu cônjuge me ama, não vai ficar aborrecido com minha possessividade. Ninguém é feliz no casamento perdendo sua individualidade. Ninguém sente-se confortável sendo sufocado. Ninguém tem prazer em viver no cabresto, sendo vigiado a todo tempo. O ciúme é uma doença. Uma doença que se diagnostica por três sintomas: uma pessoa ciumenta vê o que não existe, aumenta o que existe e procura o que não quer achar. Embora marido e mulher devam respeito e fidelidade um ao outro, não podem viver sendo monitorados o tempo todo. Casamento pressupõe confiança. A insegurança produz a possessividade e a possessividade gera o controle e o controle estrangula a relação. 
Em quinto lugar, se meu cônjuge me ama, nunca vai discordar de mim. O casamento não é a união de dois iguais. Homem e mulher são dois universos distintos. A ideia de almas gêmeas é absolutamente equivocada. O impressionante do casamento é que, sendo tão diferentes, homem e mulher são unidos numa aliança indissolúvel, para se tornarem uma só carne. As diferenças existem, entretanto, não para destruir o relacionamento, mas para enriquecê-lo; não para separar o casal, mas para complementar a relação conjugal.

Rev. Hernandes Dias Lopes
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Jesus pode transformar o seu lar!


Por mais turbulências que passemos, Deus é fiel! Ele cuida de nossas famílias e de sua igreja que é composta de famílias, que em certo grau é a sua família (filhos adotivos). Seja diante da enfermidade,desacordos conjugais, filhos rebeldes, problemas financeiros, drogas, problemas espirituais e etc, podemos contar com a sua providência, Ele tem cuidado de nós! Trazendo paz e alegria onde não existe. Agindo através do seu Filho, Jesus o Cristo, milagres aconteceram, acontecem e continuarão acontecendo em muitos lares. Jesus esteve presente na história de muitas famílias no passado mudando a história de muitos deles, fazendo do impossível, possível! Seja diante da morte (Lázaro / Jo 11) ou de uma enfermidade (a filha de Jairo Lc. 8: 40-56), seja diante de um problema de adultério (A Mulher adúltera /Jo. 8: 1-11), seja diante de problemas espirituais (O Jovem possesso / Lc. 9: 37-43), o Mestre dos Mestres pôde realizar um milagre na vida de todos estes personagens, como também age hoje na sua vida e família. Os dilemas do passado são os mesmos de hoje. O Jesus do passado é o mesmo de hoje que pode mudar a história de qualquer lar. Basta que creiamos, o busquemos e oremos! Não veremos milagres na nossa família se não fizermos como Jairo fez, que se prostrou diante do Mestre e pediu uma intervenção na vida de sua filha que estava enferma e a beira da morte. Não haverá milagres se não crermos que Jesus liberta, assim como o pai do jovem possesso que creu que Jesus não tinha apenas poder sobre o mundo físico mais também sobre o mundo espiritual. Ou seja, os mesmos milagres que muitos experimentaram em seus lares no passado Jesus poderá realizá-los hoje na vida e nas famílias desta igreja. Mas, o maior milagre que Ele deseja realizar é declarar: "Hoje, houve salvação nessa casa" (Lc. 19: 9), assim como declarou na casa de Zaqueu, o publicano. O maior presente que Cristo poderá nos conceder é a salvação de todo nosso lar. Creio que é gratificante quando podemos fazer a mesma declaração que Josué declarou um dia "eu e minha casa serviremos ao Senhor". É espetacular vermos uma família toda entregue ao Senhor, servindo na igreja, adorando ao Rei dos reis e Senhor dos Senhores com alegria. Jesus está pronto para realizar este milagre no seu lar, então, busque-o, não desista dos seus entes queridos, mesmo que a realidade seja contrária, veja, contemple com seus olhos espirituais o milagre já realizado no seu lar. Vocês servirão de testemunha, assim como os personagens mencionados anteriormente, porque acreditamos que nenhuma família está totalmente perdida e destruída, sempre haverá solução em Jesus. Por isso, cremos que Jesus pode transformar o seu lar!


Rev. Regis Silva Mês da família
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Caminhando para a vitória

As narrativas do Antigo Testamento estão recheadas de histórias de batalhas entre Israel e outros povos. Fossem eles egípcios, amalequitas, moabitas, filisteus, amorreus etc. Enquanto o povo era fiel a Deus certamente a vitória contra estes povos era corriqueira. Desde a libertação do Egito o povo via-se em contínuas batalhas para preservar a sua fé e a sua liberdade. Fugindo do Egito havia cerca de 600 homens de Faraó indo guerrear contra o povo hebreu, naquela ocasião o povo amedrontado porque à frente deles estava o mar vermelho e atrás homens armados e prontos para executá-los, não obstante, mesmo encurralados, Deus move com seu poder abrindo o mar vermelho para o povo prosseguisse passando com seus pés enxutos. E naquele mesmo lugar que fora o caminho da libertação serviu também para destruição dos seus opressores (Ex. 14). Outra ocasião interessante é quando ocorreu a batalha entre Israel e os Amalequitas em Refidim. Enquanto Moisés estava no cimo do monte juntamente com Hur e Arão, Josué batalhava firmemente contra os inimigos. Moisés estendia o bordão e Israel prevalecia, quando seus braços cansavam e abaixavam osAmalequitas prevaleciam contra os hebreus. Conquanto a isso, Arão e Hur auxiliavam Moisés sendo suporte para os seus braços cansados, até que o povo prevaleceu. Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada (Ex. 17). No livro de I Samuel, agora encontramos mais um inimigo, os filisteus. Estes desafiavam a Israel colocando o seu melhor e maior guerreiro, o gigante Golias para desafiar qualquer Israelita que quisesse ser seu oponente num duelo de morte. Deus levanta um baixinho adolescente da casa de Jessé, o mais novo dentre 8 irmãos, aquele que nem fora mandado à guerra, apareceu na fronte batalha apenas para levar uma arroba de grãos tostados e dez pães e 10 queijos para os seus irmãos Eliabe, Abinadabe e Samá e os comandantes. E foi este que Deus usou para derrotar o gigante Filisteu. (1 Samuel 17) . Um adolescente franzino com uma funda contra um gigante de 3 metros de altura cuja cota de malha de bronze pesava 5000 ciclos, ou seja 57 kg, talvez quase o peso de Davi. Dentro das possibilidades humanas Davi tinha as mínimas chances para ser o vencedor desta batalha, entretando, uma pedra jogada com uma funda foi o suficiente para derribar o gigante filisteu. Em todas estas batalhas veremos duas coisas: Primeiro, todas as batalhas foram vencidas mediante total dependência de Deus, pois dentro das possibillidades humanas era impossível alcançarem êxito diante de exércitos ou forças extremamente superiores, se não houvesse a intervenção de Deus, a derrota seria iminente; Segundo, a grande arma que Deus colou nas mão do povo não foram as espadas, e sim a oração. Quando o povo orava situações eram transformadas na história coletiva do povo hebreu ou em eventos particulares de alguns dos seus personagens. Em suma, Deus deseja uma igreja que ora e que dependa dele para que assim Ele seja a nossa vitória. Nossas batalhas não são contra carne ou sangue, e sim contra principados e postestades...(Ef. 6: 12) Não alcançaremos vitórias usando nossas forças, conhecimento, influência ou quaisquer outros meios humanos, mas sim através da operação divina em nossas vidas. Lutas espirituais, usam-se armas espirituais.

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Prioridades na família


A família é um projeto de Deus. Foi a primeira instituição divina. E foi criada para a glória de Deus e nossa felicidade. Para que a família colime esse elevado propósito, necessário se faz que observemos algumas prioridades.Em primeiro lugar, Deus precisa vir antes das pessoas. Devemos amar a Deus com toda a nossa alma e de toda a nossa força. Devemos buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. Para ser um discípulo de Jesus é preciso estar disposto a deixar pai e mãe e amá-lo mais do que qualquer outra pessoa, por mais achegada que seja a nós. Deus ocupa o primeiro lugar em nossa vida, ou então, ainda não sabemos o que é segui-lo. O que é importante destacar é que, quanto mais amamos a Deus, mais amamos nossa família e mais fortes ficam nossos relacionamentos interpessoais. A nossa relação com Deus cimenta os demais relacionamentos, colocando-os dentro de uma correta perspectiva.Em segundo lugar, o cônjuge precisa vir antes dos filhos. Pecam contra o cônjuge e contra os filhos, aqueles que colocam os filhos em primeiro plano e o cônjuge em segundo plano. O maior presente que podemos dar aos nossos filhos é amar, com desvelo, o nosso cônjuge. A maior necessidade dos filhos é ver o exemplo dos pais. Não há família saudável onde os relacionamentos estão fora dos trilhos. Investimos nos filhos, quando investimos em nosso casamento. Cuidamos dos filhos, quando priorizamos nosso cônjuge. Em terceiro lugar, os filhos precisam vir antes dos amigos. Precisamos ter discernimento para buscarmos as primeiras coisas primeiro. Nossos amigos são importantes, mas nossos filhos são mais importantes. Aqueles que não cuidam da sua própria família estão em total descompasso com o projeto de Deus. Não podemos sacrificar nosso relacionamento com os filhos para dar mais atenção aos nossos amigos. Nenhum sucesso vale a pena quando o preço a pagar é o sacrifício dos nossos filhos. Os pais precisam entender que seus filhos são prioridade. Precisam investir neles o melhor do seu tempo e o melhor de seus recursos. Precisam criá-los na admoestação e na disciplina do Senhor. Não podem provocá-los à ira para quem não fiquem desanimados.
Em quarto lugar, as pessoas devem vir antes das coisas. Vivemos numa sociedade materialista e consumista. As prioridades estão invertidas. As pessoas esquecem-se de Deus, amam as coisas e usam as pessoas. Devemos, ao contrário, adorar a Deus, amar a pessoas e usar as coisas. Quando colocamos coisas no lugar de pessoas tornamo-nos insensíveis e apartamo-nos do projeto de Deus. Há pessoas que, infelizmente, têm mais cuidado com o carro do que com os membros da família. São mais zelosos com seus objetos pessoais do que com os relacionamentos dentro de casa. Amam mais os bens materiais do que os membros da família. Em quinto lugar, o reino de Deus precisa vir antes dos nossos projetos. Temos visto muitos crentes dando para a Deus a sobra dos seus bens, de seus talentos e do seu tempo. São pessoas que só se preocupam com as coisas terrenas. Correm atrás de seus próprios interesses enquanto a obra de Deus fica relegada a segundo plano. Essas mesmas pessoas, nas palavras do profeta Ageu, semeiam muito e colhem pouco; vestem-se, mas não se aquecem; comem, mas não se satisfazem; e o salário que recebem, colocam-no num saco furado. O pouco que trazem, Deus o assopra, porque não aceita sobras, uma vez que requer primícias. Precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus. Precisamos investir as primícias da nossa renda na promoção do reino de Deus. Precisamos investir em causas de consequências eternas. Nossa felicidade pessoal e familiar alcançarão sua plena realização, quando essas prioridades estiverem alinhadas em nossa vida!


Rev. Hernandes Dias Lopes
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sábado, 4 de maio de 2013

E a família vai bem?


O sentido tradicional de família tem sido bombardeado pelas leis civis, pela mídia, e até por igrejas que se dizem cristãs. Leis tramitam até para extinguir os dias das mães e dos pais para não constranger aqueles que configuram a "família moderna", (homem + homem; mulher + mulher; Homem + mulher) que na verdade é uma distorção do modelo familiar Bíblico, a não ser o último caso proposto. Imagina só, todas estas questões são criadas por mentes distorcidas pelo pecado. Logo, seu filho (a) não terá mais direito em comemorar na escola o dia dos pais. O conceito pai (homem ) + mãe (mulher) não são mais normativos no mundo que vivemos. Como diz uma propaganda "qualquer forma de relacionamento é legitimo". Mas o que a Bíblia diz sobre família? A Bíblia traz orientações para maridos, esposas e filhos, fora deste contexto não existe nenhuma recomendação Bíblica. Fora deste contexto ela trata como pecado, conforme vemos em Romanos. "Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. (Rm1:26-27). Amamos as pessoas, independente de quem sejam, mais nem por isso devemos concordar com suas práticas pecaminosas. Reiterando nossa argumentação a Bíblia trata como família marido, esposa e filhos. " Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela" (Ef. 5:25). A principal característica deste amor proposto pelo apóstolo Paulo é a espontaneidade e abnegação, assim como o Senhor Jesus se entregou por nós, cabe aos maridos ter o mesmo cuidado para com sua esposa. Mas infelizmente, muitos maridos, inclusive crentes, tem falhado em demonstrar este amor e cuidado para com sua esposa. Creio que é o tempo de cada marido demonstrar não somente em palavras mais também em atitudes a sua companheira o quanto ela é amada. Não obstante, cabe a mulher não apenas ser amada, mas como sugere ainda o apóstolo Paulo que elas, "sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. (Ef 5:22-24). A palavra "sujeitar" ou"submissa", não cabe no vocabulário de muitas mulheres que aderiram ao movimento feminista, parece que tais palavras não soam bem no século XXI. Contudo, quando estudamos mais a finco o sentido em que Paulo expressa esta palavra entenderemos que ela significa apenas que a mulher deve estar sob o cuidado marido, a ideia trazida é para que a mulher não fique sobrecarregada, e a responsabilidade maior da carga familiar é dada ao homem, que ele cuide de sua esposa assim como Cristo cuida de sua igreja. Ou seja, se porventura aplicarmos este amor exemplificado (O de Cristo), sempre desejaremos o bem de nossas esposas, sempre faremos o melhor por elas, sempre cuidaremos delas, sempre a amaremos sob quaisquer circunstancias. Não abra mão do conceito Bíblico de família, faça diferença e seja diferente.


Rev. Régis Silva
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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Você conhece a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil?


Caso sua resposta seja negativa, creio que é o momento oportuno para despertar o seu interesse por ela. Nela, tanto liderança, como membresia descobrem quais são os seus direitos e deveres. Mormente, sabemos que somos dirigidos pela Bíblia, pois ela é a nossa única regra de fé e prática, junto a ela, não com igual poder, mas como diretriz doutrinária temos os nossos símbolos de fé, que são: a Confissão de Fé de Westminster, os Catecismos Maior e Menor. E para reger a nossa instituição (como organização) temos a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil que rege todos os nossos Concílios; Conselho local, presbitério, Sínodo e Supremo Concílio. O Manual da IPB teve sua primeira edição em 1951, e desde então, tem sido uma instrumento valioso de consulta para a liderança e seus membros. Nela, descobrimos que nós nos definimos como uma federação de igrejas locais, que adota como única regra de fé a prática as Escrituras Sagradas do Velho e Novo Testamento e como sistema de expositivo de doutrina e prática a sua Confissão de Fé e os Catecismos maior e Menor como mencionamos acima ( art. 1ª). Descobrimos também que os membros da Igreja são comungantes e não comungantes: comungantes são os que tenham feito a sua pública profissão de fé; não comungantes são os menores de dezoito anos de idade, que batizados na infância, não tenham feito a sua pública profissão de fé E, Somente os membros comungantes gozam de todos os privilégios da igreja (Art. 12 e 13). Para alguém exercer cargo eletivo na igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato ou diáconat, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de oficias vindos de outra Igreja Presbiteriana. ( § 2). Ou seja, ensinamos primeiro os neófitos preparando para o trabalho. Não atribuímos funções a quem deverá ainda estar aprendendo. Saberemos também que o ministro da Palavra ou pastor é o oficial consagrado pela igreja, representada no Presbitério, para dedicar-se especialmente à pregação da Palavra de Deus, administrar os sacramentos, edificar os crentes e participar, com os presbíteros regentes, do governo e disciplina da comunidade. (art. 30) E ainda, compete aos presbíteros regentes a) levar ao conhecimento do conselho as faltas que não puder corrigir por meio de admoestações particulares; auxiliar o pastor no trabalho das visitas; instruir os neófitos, consolar os aflitos e cuidar da infância e da juventude; orar com os crentes e por eles; informar o pastor dos casos de doença e aflições; distribuir a ceia... (art. 52). Agora, aos diáconos cabe dedicar-se especialmente a) a arrecadação de ofertas para fins piedosos; b) ao cuidado dos pobres, doentes e inválidos; c) à manutenção da ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino; d) exercer a fiscalização para que haja boa ordem na Casa de Deus e suas dependências. (art. 53). Você consegue perceber a fonte de conhecimento que este documento nos dá? Procure conhecê-lo mais adquirindo um exemplar do Manual Presbiteriano ou baixando sua versão em PDF. Creio que isso será bom para o seu desenvolvimento dentro da Oitava Igreja.



Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 19 de abril de 2013

A oração negligenciada na vida da igreja


Para quem já leu algo a respeito do cotidiano de qualquer mulçumano saberá que "Salaat" é o nome dado por eles as suas orações obrigatórias que são praticadas cinco vezes ao dia, por todos os mulçumanos. Seguem piamente as orientações do profeta Muhammad. Embora não concordemos com suas práticas religiosas, não obstante, deveríamos nos envergonhar pelo descaso e mazela que nós cristãos temos tido com a oração. É triste dizer, mas é a pura verdade, o Islã tem levado a sério a oração muito mais do que nós que conhecemos a verdade. Vi postado num destes sites sociais uma figura que expressa uma grande verdade, de um lado uma foto com uma grande multidão num destes shows gospels, e paralelamente a esta foto, havia uma outra com uma senhora solitária dentro de uma igreja participando de uma reunião de oração. Que contraste pensei! Não sou contra shows gospels, apenas faço uma crítica as nossas prioridades. Temos disposição para irmos a um show gospel, a uma pizzaria, pegar um cinema em dias chuvosos e frios. Mas dias chuvosos e frios não "legais" para ir a igreja orar ou estudar a palavra. Trocamos uma reunião de oração por uma novela, por um amigo, por uma cama quentinha. Aí penso! Como alguns ainda acham que salvação é meritória e não pela graça, visto que nossas obras são ineficientes para nos justificar. Só a graça de Deus para fazer alguma coisa por pessoas que são egoístas, egocêntricas, individualista, que pensam apenas no bem estar próprio e não no Reino de Deus. Nos esquecemos que tudo provem de Deus, e sem Ele nada temos, e nada somos, porém tal conhecimento nunca vem a nossa mente a não ser que as intempéries da vida bata a nossa porta. Às vezes é necessário que Deus nos faça perder o conforto, o emprego, a saúde, a família para que lembremos que precisamos Dele. Se porventura algum de nós vivesse a experiência de Jó, a priori, creio eu, que dificilmente teríamos o mesmo comportamento de Jó. Ele buscava ao Senhor tendo tudo ou não tendo nada. Jó orava ao Senhor tendo tudo e não tendo nada. Declarou ele: "Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor ". Em tudo isso Jó não pecou nem de nada culpou a Deus. (Jó 1:21-22 ) Hoje, talvez, alguns de nós buscaria a Deus somente quando não tivesse nada, porque quando Deus dá tudo, logo nos esquecemos de quem deu, e não paramos nem para agradecer o lugar que conquistamos, o bem adquirido, a saúde restabelecida. Lamento que oração não seja mais a prioridade na vida de muitos crentes. É necessário que nos lembremos da advertência de Jesus aos seus discípulos no Getsemâni quando todos foram convocados a orarem com Ele: "Quando se levantou da oração e voltou aos discípulos, encontrou-os dormindo, dominados pela tristeza. Por que estão dormindo? ", perguntou-lhes. "Levantem-se e orem para que vocês não caiam em tentação!" (Lc 22:45-46.) Que Deus tenha misericórdia de um povo que não ora, que não busca e não se arrepende.


Rev. Régis Silva
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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Jogos de azar - pode ou não?


Já me fizeram esta pergunta várias vezes. Sou contra jogos de azar, mas este é o tipo de posição que admite revisão se me aparecerem argumentos melhores e mais coerentes do que aqueles que vou colocar aqui.

Entre os jogos de azar estão aqueles jogos permitidos por lei, que são as várias modalidades de loteria, os bingos - este último, muito usado até por igrejas cristãs e instituições - e os sorteios pelo telefone valendo dinheiro, carros e outros prêmios. Quem explora este tipo de jogo tem licença de órgão público competente. Mas nem por isso quer dizer que sejam jogos que convêm ao crente.

Temos também os jogos ilícitos, cujo mais popular é o Jogo do Bicho. Os cassinos são mais uma modalidade de jogos de azar cuja legalidade e implantação oficial está sendo discutida no Brasil. Para o cristão, o que realmente importa é se estas modalidades de jogo acabam por afetar algum princípio bíblico.

A Bíblia não proíbe de forma explícita os jogos de azar. Entretanto, nossa ética é elaborada não somente com aquilo que a Bíblia ensina explicitamente como também com aquilo que pode ser legitimamente derivado e inferido das Escrituras. Existem diversos princípios bíblicos que deveriam fazer o crente hesitar antes de jogar:

1. O trabalho é o caminho normal que a Bíblia nos apresenta para ganharmos o dinheiro que precisamos, Ef 4:28; 2Ts 3:12; Pv. 31. Quando uma pessoa não pode trabalhar, por motivos diversos, desde desemprego até incapacidade, ela deve procurar outros meios  de sustento e depender de Deus pela oração (Fp 4.6, 19). A probabilidade da situação do desempregado piorar ainda mais se ele gastar seu pouco dinheiro em jogo é muito grande.

2. Tudo que ganho pertence a Deus (Sl 24.1), e como mordomo, não sou livre para usar o dinheiro do jeito que quiser, mas sim para atingir os propósitos de Deus. E quais são estes propósitos? Aqui vão alguns mencionados na Palavra: (1) Suprir as necessidades da minha família (1Tm 5.8), o que pode incluir, além de sustento e educação, lazer e outras atividades que contribuam para a vida familiar; (2) compartilhar com os irmãos que têm necessidades e sustentar a obra do Evangelho (2Co 8-9; Gl 6:6-10; 3 João; Ml 3.10).

3. Deus usa o dinheiro para realizar alguns importantes propósitos em minha vida: suprir minhas necessidades básicas (Mt 6:11; 1Tm 6:8); modelar meu caráter (Filip 4:10-13); guiar-me em determinadas decisões pela falta ou suficiência de recursos; ajudar outros por meu intermédio; mostrar seu poder provendo miraculosamente as minhas necessidades. Jogar na loteria não contribui para qualquer destes objetivos.

4. Cobiça e inveja são pecado (Ex 20:18; 1Tm 6:9; Heb 13:5), e são a motivação para os jogos de azar na grande maioria das vezes. A atração de ganhar dinheiro fácil tem fascinado a muitos evangélicos.

5. Existem várias advertências no livro de Provérbios sobre ganhar dinheiro que podem se aplicar aos jogos de azar: o desejo de enriquecer rapidamente traz castigo (Pv 28.20,22); o dinheiro que se ganha facilmente vai embora da mesma forma (Pv 13.11); e riqueza acumulada da forma errada prejudica a família (Pv 15.27).

Uma palavra aos presbiterianos do Brasil: o Catecismo Maior da Igreja Presbiteriana do Brasil enquadra os jogos de azar como quebra do oitavo mandamento, “não furtarás”. Após fazer a pergunta, “Quais são os pecados proibidos no oitavo mandamento?” (P. 142), inclui na reposta “o jogo dissipador e todos os outros modos pelos quais indevidamente prejudicamos o nosso próprio estado exterior, e o ato de defraudar a nós mesmos do devido uso e conforto da posição em que Deus nos colocou”. É claro que esta posição oficial da IPB vale para seus membros, mas não deixa de ser interessante verificar os argumentos usados e sua aplicabilidade para os cristãos em geral.

É importante lembrar, ainda, que os jogos de azar são responsáveis por muitos males sociais, emocionais e jurídicos no povo, tanto de crentes como de não crentes. Menciono alguns deles:

1. O empobrecimento. Há pessoas que são cativadas pelo vício de jogar e, diariamente estão jogando. E, como só um ou poucos ganham, há pessoas que passam a vida toda jogando sem nunca ganhar. Não poucos perderam tudo o que tinham em jogos. Muitos pais de família pobres gastam o dinheiro da feira no jogo.

2. O vício de jogar apostando dinheiro. A tentação para jogar começa desde cedo a estimular uma compulsão entre crianças e jovens que começam a adquirir o hábito de “tentar a sorte”. Há milhares de jovens que já são viciados no jogo, especialmente com a vinda da internet e a possibilidade de jogos online com apostas.

3. Arruinar vidas e carreiras. Não são poucas as histórias de pessoas que se arruinaram financeiramente jogando na bolsa de valores – conheço pelo menos uma pessoa nesta condição – ou apostando em outros tipos de jogo.

4. Jogar dinheiro fora. As chances de se ganhar na loteria são piores do que se pensa. Para efeito de comparação, a probabilidade de uma pessoa morrer em um atentado terrorista durante uma viagem ao exterior é de 1 em 650 mil e atingida por um raio é de 1 em 30 mil. Se uma pessoa compra 50 bilhetes a cada semana, ela irá ganhar o prêmio principal uma vez a cada 5 mil anos.

Outra pergunta frequente é se as igrejas deveriam receber ofertas e dízimos de dinheiro ganho em loteria. Minha tendência é dizer que não deveriam. Guardadas as devidas proporções, lembro que no Antigo Testamento o sacerdote era proibido de receber oferta de dinheiro ganho na prostituição (Dt 23:18) e que no Novo, Pedro recusou o dinheiro de Ananias e Safira (At 5) e de Simão Mago (At 8:18-20).

Alguém pode dizer que o valor gasto nas apostas em casas lotéricas é muito pequeno. Concordo. Mas é uma questão de princípio e não de quantidade. Quando o que está em jogo são princípios, um centavo vale tanto quanto um milhão.


                                                                                             Augustus Nicodemus Lopes
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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Livre-se do ressentimento!




Você já teve em seu coração o sentimento de ressentimento? Creio que sim! É impossível a qualquer ser humano não ter experimentando tal sentimento em seu coração em algum momento dentro de nossas relações humanas. Palavras ditas e não ditas, atos feitos e não realizados, podem desencadear este sentimento que corrói a alma de muitos homens e mulheres. Este sentimento não é exclusividade dos adultos, pois existem muitas crianças e adolescentes ressentidas com a vida, com os pais, e em outras relações sociais fora do contexto familiar. Devido a Bullyng, preconceito, por causa dos aproveitadores de homens, mulheres, crianças e idosos de baixa auto-estima. O ressentido não quer esquecer o que lhe fizeram ou disseram, não existe perdão para a ferida causada por outrem. O ressentido não quer deixar no passado as lembranças que mormente machucam. Tal sentimento apodrece a alma, cria o desejo de vingança, cólera, o desejo da maldade. Saliva-se venenos, há desapontamento com a vida, descontamos as nossas lamúrias até em quem sempre faz o bem a nós. Nos distanciamos do mundo e criamos o nosso próprio mundinho cercado com paredes grossas para a nossa "proteção". Jesus teve todos os motivos para ser um homem ressentindo e não o foi. Embora fosse Ele ultrajado, maltratado e humilhado muitas vezes. Por exemplo: Foi rejeitado na terra em que foi criado (Nazaré), após ter ensinados e proferido palavras transformadoras declararam: Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? (Mt 13:55). O Mestre não teve honra na sua própria casa. Além disso, Cristo foi traído pelo seu tesoureiro (Judas Iscariotes) com um beijo (Mt. 26: 47-52) por causa de 30 moedas de prata (Mt. 26: 14). Não obstante, o Pedro que disse que jamais o negaria, o negou no momento que ele mais precisava. Pensado nessas realidades como falta de honra, traição, ouvir de um amigo que ele nunca te conheceu no momento que você mais precisaria dele, seriam motivos suficientes para que Jesus fosse uma das pessoas mais ressentidas da face da terra, contudo, Ele mesmo assim, foi capaz de morrer numa cruz por amor ao povo de Nazaré (Jo. 3: 16). Foi capaz de chamar o traidor Judas de amigo, mesmo após a traição (Mt. 26: 50) Foi capaz de reencontrar um amigo que disse que nunca o negaria, e o negou (Mc. 14: 31) quando estava sofrendo as injurias e os maus tratos realizados pelos soldados do sumo-sacerdote. Por fim, ainda assim Jesus após ressurgir dentre os mortos aparece a Cefas e declara: Está tudo bem Pedro! Apascentas as minhas ovelhas (Jo. 21:17). Podemos aprender com Jesus a trabalhar mais as nossas emoções, não permitindo que pequenas coisas tirem as nossa paz e quebrem também as nossas relações sociais. Jesus foi capaz de perdoar até os seu algozes que o martirizaram dizendo: Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo (Lc 23:34 Ou seja, o caminho para a cura do ressentimento é o perdão e quem não perdoa será sempre escravo de um sentimento amargo que a Bíblia trata como pecado.


Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dízimo, uma prática bíblica a ser observada


Há uma enxurrada de comentários tendenciosos e distorcidos circulando as redes sociais, em nossos dias, atacando a doutrina dos dízimos. Acusam os pastores que ensinam essa doutrina de infiéis e aproveitadores. Acusam as igrejas que recebem os dízimos de explorar o povo. Outros, jeitosamente, tentam descaracterizar o dízimo, afirmando que essa prática não tem amparo no Novo Testamento. Tentam limitar o dízimo apenas ao Velho Testamento, afirmando que ele é da lei e não vigente no tempo da graça. Não subscrevemos os muitos desvios de igrejas que, laboram em erro, ao criarem mecanismos místicos, sincréticos e inescrupulosos para arrecadar dinheiro, vendendo água fluidificada, rosa ungida, toalha suada e até tijolo espiritual. Essas práticas são pagãs e nada tem a ver com ensino bíblico da mordomia dos bens. O fato, porém, de existir desvio de uns, não significa que devemos afrouxar as mãos, no sentido de ensinar tudo quanto a Bíblia fala sobre dízimos e ofertas. Destaco, aqui, alguns pontos para nossa reflexão. Em primeiro lugar, a prática do dízimo antecede à lei. Aqueles que se recusam ser dizimistas pelo fato de o dízimo ser apenas da lei estão rotundamente equivocados. O dízimo é um princípio espiritual presente entre o povo de Deus desde os tempos mais remotos. Abraão pagou o dízimo a Malquizedeque (Gn 14.20) e Jacó prometeu pagar o dízimo ao Senhor (Gn 28.22), muito antes da lei ser instituída. Em segundo lugar, a prática do dízimo foi sancionada na lei. O princípio que governava o povo de Deus antes da lei, foi ratificado na lei. Agora, há um preceito claro e uma ordem específica para se trazer todos os dízimos ao Senhor (Lv 27.32). Não entregar o dízimo é transgredir a lei, e a transgressão da lei constitui-se em pecado (1Jo 3.4). Em terceiro lugar, a prática do dízimo está presente em toda Bíblia. A fidelidade na mordomia dos bens, a entrega fiel dos dízimos e das ofertas, é um ensino claro em toda a Bíblia. Está presente no Pentateuco, os livros da lei; está presente nos livros históricos (Ne 13.11,12), poéticos (Pv 3.9,10) e proféticos (Ml 3.8-10). Também está explicitamente ratificado nos evangelhos (Mt 23.23) e nas epístolas (Hb 7.8). Quanto ao dízimo não podemos subestimá-lo, sua inobservância é um roubo a Deus. Não podemos subtraí-lo, pois a Escritura é clara em dizer que devemos trazer “todos os dízimos”. Não podemos administrá-lo, pois a ordem: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”. Em quarto lugar, a prática do dízimo é sancionada por Jesus no Novo Testamento. Os fariseus superestimavam o dízimo, fazendo de sua prática, uma espécie de amuleto. Eram rigorosos em sua observância, mas negligenciam os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Jesus, deixa claro que devemos observar atentamente a prática dessas virtudes cardeais da fé cristã, sem omitir a entrega dos dízimos (Mt 23.23). Ora, aqueles que usam o argumento de que o dízimo é da lei, e por estarmos debaixo da graça, estamos isentos de observá-lo; da mesma forma, estariam também isentos da justiça, da misericórdia e da fé, porque essas virtudes cardeais, também, são da lei. Só o pensar assim, já seria uma tragédia! Em quinto lugar, a prática do dízimo é um preceito divino que não pode ser alterado ao longo dos séculos. Muitas igrejas querem adotar os princípios estabelecidos pelo apóstolo Paulo no levantamento da coleta para os pobres da Judéia como substituto para o dízimo. Isso é um equívoco. O texto de 2 Coríntios 8 e 9 trata de uma oferta específica, para uma causa específica. Paulo jamais teve o propósito de que essas orientações fossem um substituto para a prática do dízimo. Há igrejas na Europa e na América do Norte que estabelecem uma cota para cada família para cumprir o orçamento da igreja. Então, por serem endinheirados, reduzem essa contribuição a 5% ou 3% do rendimento. Tem a igreja competência para mudar um preceito divino? Mil vezes não! Importa-nos obedecer a Deus do que aos homens. Permaneçamos fiéis às Escrituras. Sejamos fiéis dizimistas!
Rev. Hernandes Dias Lopes
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sábado, 30 de março de 2013

A Páscoa


Tenho uma notícia bombástica para lhe dar hoje, que talvez poderá causar um grande trauma para a sua vida. Você está preparado? Então vai lá! Coelhinho da páscoa não existe, e aliás coelho também não bota ovos de chocolate. Você está chocado com essa notícia? Brincadeiras a parte, mas realmente você sabe o significado da páscoa? Páscoa, na língua hebraica é traduzida como "Pasah" cujo significado é "passar por cima; poupar" . O episódio que marca o inicio desta festa celebre judaica/cristã acontece na morte dos primogênitos, tendo em vista ser ela a última praga a recair sobre o Egípcios, para que assim o povo hebreu experimentasse da libertação depois de mais de 400 anos de opressão. Por ordem do próprio Deus toda casa que houvesse o sangue do cordeiro aspergido em seus umbrais com hissopo o anjo do Senhor passava "por cima" e não tocava aquela família, ao contrário disso, todas as casas que não houvesse o sangue do cordeiro sentiria a ira de Deus com a morte dos primogênito (Ex. 12: 12-13). Havia vários elementos simbólicos que tornaram-se memoriais e que apontavam para esta libertação miraculosa do Egito, e são eles: O cordeiro pascal - que após ser sacrificado o sangue deveria ser aspergido nos umbrais das casas, e posteriormente a carne deveria ser assada e comida (tipificava a morte vicária de Cristo que proporciona salvação ao povo eleito), os pães asmos sem fermento ((para lembrar a pressa da saída do Egito e o fermento esta relacionado também a descontaminação) e as ervas amargas (Para lembrar os tempos amargos escravidão no Egito.) Tudo isso, apontava para uma realidade maior, que é a libertação que alcançamos em Cristo. Assim como o povo hebreu foi liberto da escravidão Egípcia, nós, hoje, somos libertos da escravidão do pecado através da obra vicária de Cristo, ou seja, a primeira tipificava a última. A morte de Cristo na cruz providencialmente aconteceu nos dias da celebração da páscoa, conforme podemos testificar no Evangelho de Lucas capítulo 22. A festa tinha seu inicio na quinta-feira , 14 de Nisã, este era o dia em que o cordeiro pascoal deveria ser sacrificado( Ex. 12: 6). Embora houvesse a preocupação dos discípulos onde eles celebrariam a festa, o Senhor Jesus já havia preparado tudo para a ocasião (Lc. 22: 9-13). Ali, naquele momento foi também instituída a celebração da ceia, e mormente naquele momento o traidor também é indicado (Judas). Sucessivamente os eventos se desenrolam durante a festa da páscoa ; o sofrimento no Getsemani e a traição que culmina na morte de Cristo. Mas a boa notícia desta história é que a morte não pôde segurá-lo no túmulo, Ele ressurgiu dentre os mortos. Ele foi a primazia dos que dormem. Ele trouxe a libertação aqueles que estavam cativos de satanás, da carne e do mundo. O sangue do Cordeiro pascoal foi derramado e este sangue aspergido sobre as nossas vidas nos proporciona a salvação. Aleluia! Isso é a páscoa. Jesus transforma as ervas amargas em algo doce. A doçura do seu amor por nós que nos constrange. Como diz a célebre declaração de John Owen, o príncipe dos puritano. A obra de Cristo decretou " a morte da morte da morte na morte de Cristo". Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. 1 Coríntios 15:55-58

                                                                                                                                Rev. Régis da Silva
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