sábado, 23 de fevereiro de 2013

Aos críticos de plantão



Somos críticos por natureza! Essa é grande verdade, acertando ou errando, alguém sempre será alvo de nossas críticas. Criticamos a política, o futebol, nossos familiares, nossos amigos, colegas, vizinhos, pastor, presbítero, diácono, os professores da escola dominical, a estrutura da igreja, os irmãos etc. Fazendo bem ou mal, nenhum deles deixará de passar pelo crivo de nossas criticas. Por vezes, achamos que até faríamos melhor do que eles em diversas áreas, contudo, isso fica apenas no nosso imaginário. Porque na verdade o nosso papel é a "crítica", fazemos dela a nossa profissão como os críticos de cinema e gastronomia. Não fazemos as coisas acontecerem, mas como bons críticos o nosso papel é achar os defeitos na vida daqueles que fazem as coisas acontecerem. Mesmo que não tenhamos conhecimento de causa para avaliarmos o alvo de nossos dissabores, criticamos. Criticamos mas nunca nos aproximamos para dar uma boa ideia, criticamos mas não colocamos a mão na massa. Não fazemos, mas criticamos! Até Jesus com toda a sua perfeição foi alvo dos críticos de plantão (os fariseus e escribas), disseram: "ele festeiro, comilão e beberrão (Mt. 11: 19); Ele come com pecadores e prostitutas (Lc. 15: 1-2); Ele como sem antes lavar as mãos" (Mt. 15: 1-14). Os críticos de Jesus eram pessoas que falavam demais e não faziam nada. Achavam que eram os bons com seus filactérios (Mt. 23: 5), com o conhecimento intelectual que tinham, com a prática da lei mosaica, com o cerimonialismo mas sem o amor pelo próximo e sem o exercício da misericórdia. Se observarmos nas Escrituras até Deus foi alvo de críticas infundadas. O povo Israelita após experimentarem libertação de um cativeiro de cerca 430 anos, criticaram o seu libertador dizendo: " "Foi por falta de túmulos no Egito que você nos trouxe para morrermos no deserto? O que você fez conosco, tirando-nos de lá? Êxodo 14:11; Aconteceu que o povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do Senhor. Números 11:1." Que povinho difícil, hein!! Deus os libertara e mesmo assim o povo criticava o que Deus estava fazendo. Perceba meu querido irmão (ã) como nós somos difíceis de ser agradados. O que Jesus fez não agradou a muitos, o que Deus fez também não! As crítica podem ser benção quando ela tem fundamento e aplicada com amor e justiça. Caso contrário, ela transforma-se numa arma que pode destruir muitas vidas. Pense! Será que temos sido justos em nossas críticas? Será nossas críticas tem contribuído para o crescimento de alguém ou elas tem sido destrutivas ? Deus tem se agradado das críticas que fazemos? Nós gostaríamos de ser criticados da mesma forma que criticamos ou outros? Depois de passar pelo crivo dessas perguntamos se percebermos que o que vamos propagar para os outros não será benção, então, nossa função é nos silenciar e orar por quem pensamos em criticar e por nós mesmos que muitas vezes não temos um espírito justo para as críticas. A palavra de Jesus para os críticos de plantão de sua época foi: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu?Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão." Mateus 7:1-5. E isso é para nós também.


                                                                                                                                  Rev. Régis Silva
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Redes Sociais


Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, João 15:15.

Hoje é muito comum estarmos inseridos em redes sociais, sejam crianças, jovens, adultos, solteiros, casados, viúvos, todos procuram estender os seus relacionamentos "virtuais". Vemos um rosto conhecido e logo clicamos "amigo". Gente talvez que a muito tempo não vemos, gente que é amigo do nosso amigo, e por isso, lhe atribuímos também o título de amigo. Mas serão tais pessoas amigos de verdade? Quando precisarmos elas estarão presentes em nossas vidas? Todos estarão dispostos a chorar conosco quando for necessário? Irão orar por nós quando as lutas baterem em nossa porta? Creio que muitos deles não sabem nada de nossa vida ou da nossa história. Sendo assim, nos tornamos mentirosos quando os declaramos "amigos". Percebe-se que banalizamos o sentido desta palavra. O dicionário Aurélio a define da seguinte forma: ”homem ligado a outra pessoa por amizade ou afeição; companheiro; camarada; simpatizante; amásio. íntimo, querido". Logo, percebemos que não cabe a qualquer pessoa receber tal título de honra. A Bíblia por diversas vezes também faz uso desta palavra para designar o relacionamento cristão que é representada pela palavra grega φιλους (filos) cujo significado é "amigo íntimo". Imagine a grandeza daqueles que em vez de serem chamados δούλος (doulos), servos/ escravos, foram chamados de φίλους (philos), amigos íntimo de Jesus - conforme o texto de João 15: 15. Os apóstolo receberam tal título somente depois de 3 anos de convivência com o Senhor Jesus, ouvindo-o, o observando, comendo com Ele, caminhando pelos desertos, pescando, estando presente em momentos de adversidade e perseguição, viajando de barco pelo mar da Galiléia etc. Para serem chamados de amigos levou tempo, não foi numa clicada como fazemos nas redes virtuais de "amizade", mas sim através de investimento de vida, a cada minuto era uma oportunidade de estreitar a relação entre Jesus e os seus discípulos. Precisamos aprender a imitar o nosso Senhor Jesus. Ele é um grande incentivador de redes sociais. A D'ele cresce a cada dia, pois toda vez que um pecador se arrepende este é inserido na rede social de Jesus elevando-o honrosamente com o título de amigos de Jesus. Verdadeiros relacionamentos são construídos estando presentes uns com os outros, conversando, partindo o pão juntos, tomando um cafezinho, chorando, rindo, orando uns com os outros, estudando a Palavra em grupo, uma visita, um telefonema, uma palavra de conforto e de consolo. Creio, que todas estas são ações e outras que irão construir em nossas vidas verdadeiras redes sociais tendo Jesus como o nosso melhor amigo.

Rev. Régis Silva
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Saudade sim! Saudosismo não!



"Deus é minha testemunha de como tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus." Filipenses 1:8
Saudade é uma palavra conhecida somente nas línguas galego e português, sendo assim, não existe em nenhuma outra língua uma palavra que traga o mesmo sentido. Saudade descreve a mistura dos sentimentos de perda, falta, distância e amor. Sentimos saudades de pessoas, situações, objetos, momentos etc. Sentir saudade é salutar, ser saudosista não! Com a saudade olhamos para o passado, mas não deixamos de vivenciar o presente e prosseguimos para o futuro. Já o saudosismo faz com que queiramos viver apenas do passado. Ficamos ancorados em algum ponto de nossa história que achamos que foi tão bom que não queremos mais sair dele. Pensamos que somente naquele instante da nossa vida que fomos felizes. O saudosista torna-se tradicionalista. Outrora, aquele que sente saudade é apreciador tanto do passado quanto do presente e tem grandes expectativas quanto ao futuro.O saudosista faz com que tudo o que é novo perca o seu valor intrínseco. O saudosismo é um grande perigo na vida da igreja, contudo a saudade tem o seu lugar. Paulo fala que tinha saudade dos crentes de Filipos, gente que participou do seu ministério, orando, chorando e investindo financeiramente nele para a propagação do evangelho. Eis a razão deles tornarem alvos das orações incessantes do apóstolo. Em outras palavras, Paulo estava dizendo que àqueles crentes tinham um lugar especial em seu coração. Paulo rasga o seu coração numa demonstração de profundo amor por aquelas pessoas. Hoje, talvez devido a influência dos países nórdicos da Europa qualquer expressão de calor e emoção íntima é suspeita para nós. Consideramos tudo isso no mínimo irrelevante e não-inerente ao objeto da existência cristã. Constantemente asseveramos que o amor cristão não tem nada a ver com “sentimento”. Faço uma pergunta, será que existe “amor” verdadeiro sem qualquer sentimento forte e profundo pelo outro? Será o amor “cristão” tão sobrenatural que ele simultaneamente se torne não-natural? Paulo não pensa assim! “Minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, com a afeição do Cristo.”. Paulo tem saudade dos filipenses, e não se envergonha dessa saudade, e tampouco deixa de demonstrá-la e coloca o próprio Deus como sua testemunha para testificar a veracidade do seu sentimento. Hoje, queremos assim como o apóstolo Paulo demonstrar a saudade de todos aqueles que fizeram parte da história da 8ª IPJF, desde os primórdios, a igreja embrionária na casa dos nossos irmãos Aldo e Nice e da Dona Teresinha, os salões das Ruas Guararapes e Lima Duarte, até chegarmos aqui, na Rua Henrique Dias. Muitos contribuíram para que esta igreja chegasse até aqui, por isso, a nossa gratidão e a nossa saudade de pessoas que construíram para o desenvolvimento desta igreja com lágrimas e alegrias debaixo da graça de Deus. A saudade é o nosso desejo de vê-los mais uma vez, e juntos celebramos ao Senhor Jesus que morreu numa cruz por todos nós e que usou a sua vida para construir esta igreja.


Rev. Régis da Silva
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A supremacia das Escrituras

Deus existe e ele se revelou. Revelou-se de forma multiforme: por meio da criação, através da consciência, nas Sagradas Escrituras e sobretudo, por meio de Jesus. Por isso, podemos conhecê-lo. Tudo quanto Deus quis que o homem soubesse a seu respeito está patente nas Escrituras. Devemos examiná-las, porque elas testificam acerca de Deus. Uma pergunta, porém, precisa ser feita: as Escrituras são confiáveis? Podemos ter garantia de que seu conteúdo é inerrante e infalível? As Escrituras são suficientes para termos uma fé madura e uma vida abundante?
Para responder a essas perguntas, vamos considerar três verdades:

Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes quanto ao seu conteúdo. As Escrituras não contêm erros. A Palavra de Deus não pode falhar. Seu conteúdo foi revelado por Deus. Seus autores foram inspirados por Deus. Seu registro foi assistido pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, há acuracidade nas descrições, precisão nos relatos e inerrância nos ensinos. A Palavra de Deus não é fruto da lucubração humana nem mesmo resultado de elucidação vacilante da mente humana. A origem da Bíblia está no céu. Seu verdadeiro autor, o Espírito Santo, foi quem inspirou homens santos para registrar tudo quanto aprouve a Deus nos legar. A Bíblia foi escrita num período de mil e cem anos. Cerca de quarenta homens usados por Deus, de culturas diferentes, escreveram em tempos diferentes, para públicos diferentes e não há sequer uma contradição. Isso, porque o próprio Deus é o seu autor. Porque Deus é verdadeiro em seu ser, sua Palavra não pode falhar.

Em segundo lugar, as Escrituras são infalíveis em suas profecias. As profecias bíblicas são específicas, exatas, e muito bem definidas. Milhares de profecias já se cumpriram e tantas outras estão se cumprindo literal e fielmente. Nenhum livro religioso da história se compara à Bíblia neste particular. Se colocássemos o cumprimento das profecias no campo da coincidência, isso daria um número semelhante a dez elevado à décima sétima potência. A probabilidade de você cobrir todo o Estado do Espírito Santo com moedas, com uma camada de um metro, e marcar uma dessas moedas, esperando que um homem cego a encontre, é a mesma das profecias bíblicas terem se cumprido por uma mera consciência. Muitos críticos, arrotando uma sapiência arrogante, tentaram desacreditar a Bíblia, mas seus argumentos insolentes caíram no pó do esquecimento e a Bíblia, sobranceira e vitoriosamente, triunfa vitoriosa. A Bíblia é a bigorna de Deus que quebra todos os martelos dos críticos.

Em terceiro lugar, as Escrituras são suficientes quanto à doutrina e vida. Não precisamos de outras revelações extra bíblicas para conhecermos tudo quanto Deus quer que saibamos para termos uma vida plena. Aliás, Deus lança uma maldição sobre aqueles que subtraem das Escrituras o que nelas estão e sobre aqueles que acrescentam a elas o que nelas não estão. A Bíblia tem uma capa ulterior. A revelação de Deus está completa e o cânon está fechado. Não existem novas revelações. Não existem mensagens novas, vindas direto de Deus, à sua igreja. As igrejas apostólicas hoje não são aquelas que nomeiam novos supostos apóstolos, trazendo novas doutrinas forâneas às Escrituras, mas aquelas que seguem a doutrina dos apóstolos. Toda doutrina que não emana das Escrituras é falsa doutrina. Toda ética que não está calçada pela verdade das Escrituras produz um comportamento reprovável. Não precisamos correr atrás das últimas novidades do mercado da fé, em busca de conhecimento e experiência que nos levem à uma vida mais profunda com Deus. Ao contrário, devemos examinar as Escrituras, pois na Palavra de Deus temos um reservatório inesgotável e uma fonte inexaurível de todo acervo que devemos crer e praticar. A Bíblia é, de fato, nossa única regra de fé e prática: inerrante, infalível e suficiente!


                                                                                                     Rev. Hernandes Dias Lopes
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As boas novas do evangelho num mundo de más notícias

O mundo está empapuçado de más notícias. Tem um prazer mórbido de se alimentar com as informações dragadas do submundo do crime, da corrupção e da violência. Notícia boa não vende jornal nem desperta interesse. O homem corrompido refestela-se com os petiscos imundos do pecado. É nesse contexto de mazelas e decadência que Paulo escreve sua carta aos Romanos, para falar do evangelho. Destacamos, aqui, algumas lições: Em primeiro lugar, qual é a natureza do evangelho. O evangelho trata das boas novas de salvação num mundo imerso na mais completa perdição. O homem morto em seus delitos e pecados é escravo da carne, do mundo e do diabo. É filho da ira e caminha para a perdição. Está no reino das trevas e sob a potestade de Satanás. Sem qualquer mérito existente nesse homem, Deus o amou. Mesmo sendo inimigo de Deus, o próprio Deus caminhou na sua direção para reconciliá-lo consigo mesmo por meio de Cristo Jesus. O Evangelho, portanto, é Deus buscando o perdido. É Deus abrindo para o pecador um novo e vivo caminho para o céu. O evangelho é a expressão da graça de Deus, manifestada em Cristo, aos pecadores perdidos.Em segundo lugar, quais as atitudes que devemos ter em relação ao evangelho. O apóstolo Paulo assumiu três atitudes importantes em relação ao evangelho. “Eu sou devedor” (Rm 1.14). “Eu estou pronto a anunciá-lo” (Rm 1.15). “Eu não me envergonho” (Rm 1.16). Somos devedores porque Deus nos confiou esse tesouro e não podemos retê-lo apenas para nós. Precisamos ser mordomos fiéis na entrega fiel dessa mensagem salvadora. Devemos estar prontos a anunciar o evangelho em todo tempo, em todo lugar, a todas as pessoas, de todas as formas legítimas, usando todos os recursos disponíveis. Não podemos nos envergonhar dessa mais importante mensagem, a boa nova de que Deus nos amou e enviou seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna!Em terceiro lugar, qual é a eficácia do evangelho. O evangelho é o poder de Deus para a salvação. Porque Deus é onipotente, o evangelho também o é. Não há outra alternativa para o homem ser salvo a não ser pelo evangelho. Não há pecador tão arruinado moralmente e tão perdido espiritualmente que o evangelho não possa alcançá-lo. O evangelho não é um poder destruidor. É o poder de Deus para a salvação. É o poder que levanta o caído, que encontra o perdido e dá vida ao que está morto em seus pecados. O evangelho revela-nos que a salvação está em Cristo e somente nele. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhum sacrifício ou obra humana pode aliviar a consciência do pecador nem mesmo conduzi-lo à salvação. Em quarto lugar, qual é a exigência do evangelho. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. O evangelho de Cristo oferece salvação a todos sem acepção, mas não a todos sem exceção. Há uma limitação imposta. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê e não para aqueles que permanecem incrédulos e impenitentes. A ideia de que no dia final todos serão salvos está absolutamente equivocada. A salvação universal, ou seja, para todos sem exceção é uma grande falácia. A ideia de que aqueles que rejeitaram o evangelho serão destruídos e deixarão de existir, também, não possui amparo nas Escrituras. A Palavra de Deus fala de bem-aventurança eterna e tormento eterno. O inferno não é a sepultura nem a cessação da existência. O inferno é um lugar um estado de penalidades eternas que está no final de toda vida sem Cristo.Sabendo que o evangelho é a melhor notícia, vindo do céu, da parte do próprio Deus, acerca da salvação eterna em Cristo Jesus, oferecendo-nos redenção, remissão de pecados e vida eterna, precisamos tomar duas atitudes: Primeira, recebermos com gratidão, pela fé, essa gloriosa oferta. Segunda, comprometermo-nos a proclamar essa mensagem com senso de urgência, no poder do Espírito Santo. 

                                                                                       Rev. Hernandes Dias Lopes
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Chega de Reclamar

Reclamar é com frequência uma forma de chamar atenção para si. “Ninguém merece”, “aff”, “tudo é difícil para mim” e outras frases semelhantes a estas. Todos desejam ser reconhecidos, mas as pessoas que reclamam muito podem estar sofrendo isso por baixa estima, dizem os terapeutas. A reclamação também serve para legitimar limites que impomos a nós mesmos e justificar nossos medos e inseguranças. Reclamar e queixar podem ser desculpas, tentativas de explicar porque não nos expandimos, crescemos ou conseguimos dar uma boa melhorada em nós mesmos, na família, na vida profissional e até mesmo no contexto ao nosso redor. Reclamação atrai reclamação. Uma das maneiras de sair desse ciclo vicioso é parar de reclamar e manifestar gratidão pelas bênçãos maravilhosas que o Eterno tem nos doado. Pode ser que você teve pais difíceis e durões ou foi abandonado por eles. Pode se concentrar em o quanto eles foram ruins, ou pode escolher agradecer porque eles fizeram algo exponencial: geraram você. E você está vivo cheio da graça de Cristo, com um coração guerreiro que pode dar a volta por cima e finalmente tornar-se um abençoador destes mesmos pais quando os mesmos envelhecerem. Fofoqueiros atraem fofoqueiros; maledicentes sempre encontram uma roda de escarnecedores onde tem um lugar reservado para si; pessoas gratas e entusiasmadas sempre encontram uma cadeira onde se assentar ou alguém se colocará em pé e lhe oferecerá um lugar. A vida muda de dentro para fora. O lugar onde começa a mudança é dentro do nosso coração. Sobre tudo o que deve guardar, guarde o seu coração porque dele procedem as fontes da vida. Se quisermos tempos novos e melhores devemos primeiramente curar a discórdia dentro de nós mesmos, com a Graça de Cristo. Quando paramos de verbalizar a reclamação, obrigamos nossa mente a gerar um pensamento bom e abençoador. Não temos como evitar pessoas, negativas, críticas, fofoqueiras, maledicentes e ingratas, mas podemos impedir que elas sejam nossos maiores influenciadores. Podemos nos tornar influenciadores para o bem. Não podemos sair por aí tentando consertar todo “reclamão”. Se com a graça de Cristo experimentarmos uma mudança visível, outros receberão esta iluminadora e surpreendente influência: viver perto de alguém que aprendeu – ou está aprendendo - a ser grato e grato por tudo. Toda mudança de impacto tem que ser intencional e também exige disciplina e perseverança. Como diziam os pregadores dos anos 80: “Tem que pagar o preço, irmão”. Cada um de nós cria ou pode criar um alto e positivo impacto ao nosso redor. Este impacto pode se tornar até mesmo global. No passado seu impacto pode ter sido muito negativo. Mas hoje é um novo dia. Espalhe a gratidão, boas palavras, exalte a divina e soberana providência. Exalte a Cristo Senhor de tudo e soberano sobre os detalhes de nossa vida. Você será uma bênção. Você é uma bênção! 


                                                                                           Jeremias Pereira da Silva
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Comunicar para edificar



“No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente.” Pv. 10: 19 

A comunicação é uma das grandes bênçãos que Deus nos deu como seres humanos. Seja através de gestos ou palavras, através dela, construímos relacionamentos, trabalhamos, ouvimos a voz de Deus, o louvamos, oramos, adoramos, anunciamos as Boas novas ao mundo, consolamos, exortamos, admoestamos e etc. Embora haja todas esta benesses da comunicação, infelizmente, ela nem sempre tem sido bem usada por nós. Vez por outra a usamos para maldizermos uns aos outros, a usamos para ferirmos as pessoas mais próximas de nós. Todos nós já deferimos palavras que causaram grandes danos em amigos, irmãos, parentes, vizinhos e até a um desconhecido. Como também já ouvimos palavras que fosse melhor não tê-las ouvido, porque machucaram a nossa alma. Palavras mal colocadas são como um câncer que corrói os nossos corações, às vezes elas são mais desastrosas que recebermos uma agressão física. O falar sem refletir é tolice, não deve ser a atitude de um crente maduro. Quando pensamos em falar qualquer coisa para alguém, devemos refletir da seguinte forma: “ Será o momento certo para falar?” “Será que devo realmente falar?” O que eu estou prestes a falar vai edificar?” Será que esta pessoa com quem vou falar é confiável?” “A fonte da qual recebi tal informação é fidedigna?” Se depois desta triagem percebermos que o que está prestes a sair dos nossos lábios será mera tolice, então é melhor que nos calemos, e oremos a Deus por nós e por quem iríamos inferir qualquer informação ou de quem iríamos fazer menção em nosso comentário. Essa deve ser a postura de um cristão maduro. Caso contrário podemos ser chamados de “mexeriqueiros” (Pv. 11: 13; 20: 19; Lv. 19: 16). Hoje, infelizmente poucas pessoas querem parar para ouvir, e muita gente que falar demasiadamente sem reflexão. Salomão diz: “Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato.” Provérbios 10:19 (NVI). Que bom conselho o grande sábio nos orienta! Basta que coloquemos em prática esta verdade. Se a fazermos, com certeza, iremos deixar de provocar muitos males na vida de muita gente. Olha que outro grande conselho Salomão nos dá: “Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura. Provérbios 12:18” . Ou seja, palavras mal colocadas ferem a alma, mas a boa palavra é como um bom remédio para os nossos corações. E para finalizarmos, faço menção de mais um conselho do livro das sapiências sobre a boa comunicação: “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira. A língua dos sábios torna atraente o conhecimento, mas a boca dos tolos derrama insensatez” Provérbios 15:1-2. Comunicarmos bem é sabermos falar a coisa certa, na hora certa, da maneira certa, e com a pessoa certa. Isso é ter prudência ou sabedoria.

Rev. Régis Silva
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