sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mitos que ameaçam o casamento


O casamento é obra divina. Foi Deus quem instituiu o casamento e estabeleceu princípios para regê-lo. O casamento é um mistério. Nem mesmo as mentes mais brilhantes conseguem compreendê-lo plenamente. A felicidade no casamento só é alcançada através de muito esforço e constante renúncia, muito investimento e pouca cobrança, muito elogio e cautelosas críticas. Muitos casamentos adoecem e morrem, porque em vez dos cônjuges serem governados pela verdade, acabam sendo enganados por alguns mitos. 

Levantarei aqui alguns desses mitos: 

Em primeiro lugar, eu preciso encontrar a pessoa perfeita para me casar. Essa pessoa não existe. Não viemos de uma família perfeita, não somos uma pessoa perfeita e nem encontraremos uma pessoa perfeita. Além disso, essa ideia já parte de um pressuposto errado, pois é uma afirmação tácita de que já somos uma pessoa perfeita e que o nosso cônjuge é quem precisa se adequar a nós. Esse narcisismo é erro gritante. Produz uma auto-avaliação falsa e inevitavelmente deságua numa relação conjugal adoecida. 
Em segundo lugar, se meu cônjuge me ama nunca vai sentir-se atraído(a) por outra pessoa. Há muitas pessoas que depois do casamento descuidam-se da sua aparência. Esquecem-se de que o amor precisa ser constantemente regado e o relacionamento constantemente cultivado. É sabido que os homens são atraídos por aquilo que veem e as mulheres por aquilo que ouvem. Sendo assim, as mulheres precisam ser mais cuidadosas com sua aparência física e os homens mais atentos às suas palavras. A mulher precisa cativar constantemente seu marido e o marido precisa conquistar continuamente sua mulher. Qualquer descuido nessa área pode ser fatal para a felicidade e estabilidade do casamento.
Em terceiro lugar, se meu cônjuge casou-se comigo nunca vai esperar que eu mude. Um cristão não pode adotar o slogan de Gabriela: "Eu nasci assim, eu cresci e eu vou morrer assim". A indisposição para mudança é um perigo enorme para a felicidade conjugal. Não somos um produto acabado. Estamos em constante transformação. Somos desafiados todos os dias a despojar-nos de coisas inconvenientes e a agregarmos valores importantes à nossa vida. A acomodação no casamento é um retrocesso, pois num mundo em movimento, ficar parado é dar marcha ré. A vida cristã é uma corrida rumo ao alvo. Nosso modelo é Cristo e todos os dias precisamos ser mais parecidos com Jesus. Para isso, precisamos abandonar atitudes pecaminosas e adotar posturas piedosas. 
Em quarto lugar, se meu cônjuge me ama, não vai ficar aborrecido com minha possessividade. Ninguém é feliz no casamento perdendo sua individualidade. Ninguém sente-se confortável sendo sufocado. Ninguém tem prazer em viver no cabresto, sendo vigiado a todo tempo. O ciúme é uma doença. Uma doença que se diagnostica por três sintomas: uma pessoa ciumenta vê o que não existe, aumenta o que existe e procura o que não quer achar. Embora marido e mulher devam respeito e fidelidade um ao outro, não podem viver sendo monitorados o tempo todo. Casamento pressupõe confiança. A insegurança produz a possessividade e a possessividade gera o controle e o controle estrangula a relação. 
Em quinto lugar, se meu cônjuge me ama, nunca vai discordar de mim. O casamento não é a união de dois iguais. Homem e mulher são dois universos distintos. A ideia de almas gêmeas é absolutamente equivocada. O impressionante do casamento é que, sendo tão diferentes, homem e mulher são unidos numa aliança indissolúvel, para se tornarem uma só carne. As diferenças existem, entretanto, não para destruir o relacionamento, mas para enriquecê-lo; não para separar o casal, mas para complementar a relação conjugal.

Rev. Hernandes Dias Lopes
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Jesus pode transformar o seu lar!


Por mais turbulências que passemos, Deus é fiel! Ele cuida de nossas famílias e de sua igreja que é composta de famílias, que em certo grau é a sua família (filhos adotivos). Seja diante da enfermidade,desacordos conjugais, filhos rebeldes, problemas financeiros, drogas, problemas espirituais e etc, podemos contar com a sua providência, Ele tem cuidado de nós! Trazendo paz e alegria onde não existe. Agindo através do seu Filho, Jesus o Cristo, milagres aconteceram, acontecem e continuarão acontecendo em muitos lares. Jesus esteve presente na história de muitas famílias no passado mudando a história de muitos deles, fazendo do impossível, possível! Seja diante da morte (Lázaro / Jo 11) ou de uma enfermidade (a filha de Jairo Lc. 8: 40-56), seja diante de um problema de adultério (A Mulher adúltera /Jo. 8: 1-11), seja diante de problemas espirituais (O Jovem possesso / Lc. 9: 37-43), o Mestre dos Mestres pôde realizar um milagre na vida de todos estes personagens, como também age hoje na sua vida e família. Os dilemas do passado são os mesmos de hoje. O Jesus do passado é o mesmo de hoje que pode mudar a história de qualquer lar. Basta que creiamos, o busquemos e oremos! Não veremos milagres na nossa família se não fizermos como Jairo fez, que se prostrou diante do Mestre e pediu uma intervenção na vida de sua filha que estava enferma e a beira da morte. Não haverá milagres se não crermos que Jesus liberta, assim como o pai do jovem possesso que creu que Jesus não tinha apenas poder sobre o mundo físico mais também sobre o mundo espiritual. Ou seja, os mesmos milagres que muitos experimentaram em seus lares no passado Jesus poderá realizá-los hoje na vida e nas famílias desta igreja. Mas, o maior milagre que Ele deseja realizar é declarar: "Hoje, houve salvação nessa casa" (Lc. 19: 9), assim como declarou na casa de Zaqueu, o publicano. O maior presente que Cristo poderá nos conceder é a salvação de todo nosso lar. Creio que é gratificante quando podemos fazer a mesma declaração que Josué declarou um dia "eu e minha casa serviremos ao Senhor". É espetacular vermos uma família toda entregue ao Senhor, servindo na igreja, adorando ao Rei dos reis e Senhor dos Senhores com alegria. Jesus está pronto para realizar este milagre no seu lar, então, busque-o, não desista dos seus entes queridos, mesmo que a realidade seja contrária, veja, contemple com seus olhos espirituais o milagre já realizado no seu lar. Vocês servirão de testemunha, assim como os personagens mencionados anteriormente, porque acreditamos que nenhuma família está totalmente perdida e destruída, sempre haverá solução em Jesus. Por isso, cremos que Jesus pode transformar o seu lar!


Rev. Regis Silva Mês da família
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Caminhando para a vitória

As narrativas do Antigo Testamento estão recheadas de histórias de batalhas entre Israel e outros povos. Fossem eles egípcios, amalequitas, moabitas, filisteus, amorreus etc. Enquanto o povo era fiel a Deus certamente a vitória contra estes povos era corriqueira. Desde a libertação do Egito o povo via-se em contínuas batalhas para preservar a sua fé e a sua liberdade. Fugindo do Egito havia cerca de 600 homens de Faraó indo guerrear contra o povo hebreu, naquela ocasião o povo amedrontado porque à frente deles estava o mar vermelho e atrás homens armados e prontos para executá-los, não obstante, mesmo encurralados, Deus move com seu poder abrindo o mar vermelho para o povo prosseguisse passando com seus pés enxutos. E naquele mesmo lugar que fora o caminho da libertação serviu também para destruição dos seus opressores (Ex. 14). Outra ocasião interessante é quando ocorreu a batalha entre Israel e os Amalequitas em Refidim. Enquanto Moisés estava no cimo do monte juntamente com Hur e Arão, Josué batalhava firmemente contra os inimigos. Moisés estendia o bordão e Israel prevalecia, quando seus braços cansavam e abaixavam osAmalequitas prevaleciam contra os hebreus. Conquanto a isso, Arão e Hur auxiliavam Moisés sendo suporte para os seus braços cansados, até que o povo prevaleceu. Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada (Ex. 17). No livro de I Samuel, agora encontramos mais um inimigo, os filisteus. Estes desafiavam a Israel colocando o seu melhor e maior guerreiro, o gigante Golias para desafiar qualquer Israelita que quisesse ser seu oponente num duelo de morte. Deus levanta um baixinho adolescente da casa de Jessé, o mais novo dentre 8 irmãos, aquele que nem fora mandado à guerra, apareceu na fronte batalha apenas para levar uma arroba de grãos tostados e dez pães e 10 queijos para os seus irmãos Eliabe, Abinadabe e Samá e os comandantes. E foi este que Deus usou para derrotar o gigante Filisteu. (1 Samuel 17) . Um adolescente franzino com uma funda contra um gigante de 3 metros de altura cuja cota de malha de bronze pesava 5000 ciclos, ou seja 57 kg, talvez quase o peso de Davi. Dentro das possibilidades humanas Davi tinha as mínimas chances para ser o vencedor desta batalha, entretando, uma pedra jogada com uma funda foi o suficiente para derribar o gigante filisteu. Em todas estas batalhas veremos duas coisas: Primeiro, todas as batalhas foram vencidas mediante total dependência de Deus, pois dentro das possibillidades humanas era impossível alcançarem êxito diante de exércitos ou forças extremamente superiores, se não houvesse a intervenção de Deus, a derrota seria iminente; Segundo, a grande arma que Deus colou nas mão do povo não foram as espadas, e sim a oração. Quando o povo orava situações eram transformadas na história coletiva do povo hebreu ou em eventos particulares de alguns dos seus personagens. Em suma, Deus deseja uma igreja que ora e que dependa dele para que assim Ele seja a nossa vitória. Nossas batalhas não são contra carne ou sangue, e sim contra principados e postestades...(Ef. 6: 12) Não alcançaremos vitórias usando nossas forças, conhecimento, influência ou quaisquer outros meios humanos, mas sim através da operação divina em nossas vidas. Lutas espirituais, usam-se armas espirituais.

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Prioridades na família


A família é um projeto de Deus. Foi a primeira instituição divina. E foi criada para a glória de Deus e nossa felicidade. Para que a família colime esse elevado propósito, necessário se faz que observemos algumas prioridades.Em primeiro lugar, Deus precisa vir antes das pessoas. Devemos amar a Deus com toda a nossa alma e de toda a nossa força. Devemos buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. Para ser um discípulo de Jesus é preciso estar disposto a deixar pai e mãe e amá-lo mais do que qualquer outra pessoa, por mais achegada que seja a nós. Deus ocupa o primeiro lugar em nossa vida, ou então, ainda não sabemos o que é segui-lo. O que é importante destacar é que, quanto mais amamos a Deus, mais amamos nossa família e mais fortes ficam nossos relacionamentos interpessoais. A nossa relação com Deus cimenta os demais relacionamentos, colocando-os dentro de uma correta perspectiva.Em segundo lugar, o cônjuge precisa vir antes dos filhos. Pecam contra o cônjuge e contra os filhos, aqueles que colocam os filhos em primeiro plano e o cônjuge em segundo plano. O maior presente que podemos dar aos nossos filhos é amar, com desvelo, o nosso cônjuge. A maior necessidade dos filhos é ver o exemplo dos pais. Não há família saudável onde os relacionamentos estão fora dos trilhos. Investimos nos filhos, quando investimos em nosso casamento. Cuidamos dos filhos, quando priorizamos nosso cônjuge. Em terceiro lugar, os filhos precisam vir antes dos amigos. Precisamos ter discernimento para buscarmos as primeiras coisas primeiro. Nossos amigos são importantes, mas nossos filhos são mais importantes. Aqueles que não cuidam da sua própria família estão em total descompasso com o projeto de Deus. Não podemos sacrificar nosso relacionamento com os filhos para dar mais atenção aos nossos amigos. Nenhum sucesso vale a pena quando o preço a pagar é o sacrifício dos nossos filhos. Os pais precisam entender que seus filhos são prioridade. Precisam investir neles o melhor do seu tempo e o melhor de seus recursos. Precisam criá-los na admoestação e na disciplina do Senhor. Não podem provocá-los à ira para quem não fiquem desanimados.
Em quarto lugar, as pessoas devem vir antes das coisas. Vivemos numa sociedade materialista e consumista. As prioridades estão invertidas. As pessoas esquecem-se de Deus, amam as coisas e usam as pessoas. Devemos, ao contrário, adorar a Deus, amar a pessoas e usar as coisas. Quando colocamos coisas no lugar de pessoas tornamo-nos insensíveis e apartamo-nos do projeto de Deus. Há pessoas que, infelizmente, têm mais cuidado com o carro do que com os membros da família. São mais zelosos com seus objetos pessoais do que com os relacionamentos dentro de casa. Amam mais os bens materiais do que os membros da família. Em quinto lugar, o reino de Deus precisa vir antes dos nossos projetos. Temos visto muitos crentes dando para a Deus a sobra dos seus bens, de seus talentos e do seu tempo. São pessoas que só se preocupam com as coisas terrenas. Correm atrás de seus próprios interesses enquanto a obra de Deus fica relegada a segundo plano. Essas mesmas pessoas, nas palavras do profeta Ageu, semeiam muito e colhem pouco; vestem-se, mas não se aquecem; comem, mas não se satisfazem; e o salário que recebem, colocam-no num saco furado. O pouco que trazem, Deus o assopra, porque não aceita sobras, uma vez que requer primícias. Precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus. Precisamos investir as primícias da nossa renda na promoção do reino de Deus. Precisamos investir em causas de consequências eternas. Nossa felicidade pessoal e familiar alcançarão sua plena realização, quando essas prioridades estiverem alinhadas em nossa vida!


Rev. Hernandes Dias Lopes
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sábado, 4 de maio de 2013

E a família vai bem?


O sentido tradicional de família tem sido bombardeado pelas leis civis, pela mídia, e até por igrejas que se dizem cristãs. Leis tramitam até para extinguir os dias das mães e dos pais para não constranger aqueles que configuram a "família moderna", (homem + homem; mulher + mulher; Homem + mulher) que na verdade é uma distorção do modelo familiar Bíblico, a não ser o último caso proposto. Imagina só, todas estas questões são criadas por mentes distorcidas pelo pecado. Logo, seu filho (a) não terá mais direito em comemorar na escola o dia dos pais. O conceito pai (homem ) + mãe (mulher) não são mais normativos no mundo que vivemos. Como diz uma propaganda "qualquer forma de relacionamento é legitimo". Mas o que a Bíblia diz sobre família? A Bíblia traz orientações para maridos, esposas e filhos, fora deste contexto não existe nenhuma recomendação Bíblica. Fora deste contexto ela trata como pecado, conforme vemos em Romanos. "Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. (Rm1:26-27). Amamos as pessoas, independente de quem sejam, mais nem por isso devemos concordar com suas práticas pecaminosas. Reiterando nossa argumentação a Bíblia trata como família marido, esposa e filhos. " Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela" (Ef. 5:25). A principal característica deste amor proposto pelo apóstolo Paulo é a espontaneidade e abnegação, assim como o Senhor Jesus se entregou por nós, cabe aos maridos ter o mesmo cuidado para com sua esposa. Mas infelizmente, muitos maridos, inclusive crentes, tem falhado em demonstrar este amor e cuidado para com sua esposa. Creio que é o tempo de cada marido demonstrar não somente em palavras mais também em atitudes a sua companheira o quanto ela é amada. Não obstante, cabe a mulher não apenas ser amada, mas como sugere ainda o apóstolo Paulo que elas, "sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. (Ef 5:22-24). A palavra "sujeitar" ou"submissa", não cabe no vocabulário de muitas mulheres que aderiram ao movimento feminista, parece que tais palavras não soam bem no século XXI. Contudo, quando estudamos mais a finco o sentido em que Paulo expressa esta palavra entenderemos que ela significa apenas que a mulher deve estar sob o cuidado marido, a ideia trazida é para que a mulher não fique sobrecarregada, e a responsabilidade maior da carga familiar é dada ao homem, que ele cuide de sua esposa assim como Cristo cuida de sua igreja. Ou seja, se porventura aplicarmos este amor exemplificado (O de Cristo), sempre desejaremos o bem de nossas esposas, sempre faremos o melhor por elas, sempre cuidaremos delas, sempre a amaremos sob quaisquer circunstancias. Não abra mão do conceito Bíblico de família, faça diferença e seja diferente.


Rev. Régis Silva
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