segunda-feira, 13 de maio de 2013

Caminhando para a vitória

As narrativas do Antigo Testamento estão recheadas de histórias de batalhas entre Israel e outros povos. Fossem eles egípcios, amalequitas, moabitas, filisteus, amorreus etc. Enquanto o povo era fiel a Deus certamente a vitória contra estes povos era corriqueira. Desde a libertação do Egito o povo via-se em contínuas batalhas para preservar a sua fé e a sua liberdade. Fugindo do Egito havia cerca de 600 homens de Faraó indo guerrear contra o povo hebreu, naquela ocasião o povo amedrontado porque à frente deles estava o mar vermelho e atrás homens armados e prontos para executá-los, não obstante, mesmo encurralados, Deus move com seu poder abrindo o mar vermelho para o povo prosseguisse passando com seus pés enxutos. E naquele mesmo lugar que fora o caminho da libertação serviu também para destruição dos seus opressores (Ex. 14). Outra ocasião interessante é quando ocorreu a batalha entre Israel e os Amalequitas em Refidim. Enquanto Moisés estava no cimo do monte juntamente com Hur e Arão, Josué batalhava firmemente contra os inimigos. Moisés estendia o bordão e Israel prevalecia, quando seus braços cansavam e abaixavam osAmalequitas prevaleciam contra os hebreus. Conquanto a isso, Arão e Hur auxiliavam Moisés sendo suporte para os seus braços cansados, até que o povo prevaleceu. Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada (Ex. 17). No livro de I Samuel, agora encontramos mais um inimigo, os filisteus. Estes desafiavam a Israel colocando o seu melhor e maior guerreiro, o gigante Golias para desafiar qualquer Israelita que quisesse ser seu oponente num duelo de morte. Deus levanta um baixinho adolescente da casa de Jessé, o mais novo dentre 8 irmãos, aquele que nem fora mandado à guerra, apareceu na fronte batalha apenas para levar uma arroba de grãos tostados e dez pães e 10 queijos para os seus irmãos Eliabe, Abinadabe e Samá e os comandantes. E foi este que Deus usou para derrotar o gigante Filisteu. (1 Samuel 17) . Um adolescente franzino com uma funda contra um gigante de 3 metros de altura cuja cota de malha de bronze pesava 5000 ciclos, ou seja 57 kg, talvez quase o peso de Davi. Dentro das possibilidades humanas Davi tinha as mínimas chances para ser o vencedor desta batalha, entretando, uma pedra jogada com uma funda foi o suficiente para derribar o gigante filisteu. Em todas estas batalhas veremos duas coisas: Primeiro, todas as batalhas foram vencidas mediante total dependência de Deus, pois dentro das possibillidades humanas era impossível alcançarem êxito diante de exércitos ou forças extremamente superiores, se não houvesse a intervenção de Deus, a derrota seria iminente; Segundo, a grande arma que Deus colou nas mão do povo não foram as espadas, e sim a oração. Quando o povo orava situações eram transformadas na história coletiva do povo hebreu ou em eventos particulares de alguns dos seus personagens. Em suma, Deus deseja uma igreja que ora e que dependa dele para que assim Ele seja a nossa vitória. Nossas batalhas não são contra carne ou sangue, e sim contra principados e postestades...(Ef. 6: 12) Não alcançaremos vitórias usando nossas forças, conhecimento, influência ou quaisquer outros meios humanos, mas sim através da operação divina em nossas vidas. Lutas espirituais, usam-se armas espirituais.

Rev. Régis Silva

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