sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cuide bem de sua família!

A família é um dos o bens mais preciosos que Deus nos deu, mas muitas vezes negligenciada por nós. Seja você um pai, uma mãe, ou filho, saiba que existem muitas responsabilidades dentro dos laços familiares. E elas tem sido esquecidas por nós. Sabemos que um dos maiores inimigos da família tem sido a falta de tempo. Não fazemos mais as refeições juntos, não nos divertimos mais juntos, não temos tempo nem de orar e nem de ler a Bíblia em família , culto nos lares tornou-se uma raridade! Muitos lares tem se tornado verdadeiros hotéis, que é um lugar onde hospeda-se muita gente, mas ninguém tem vinculo uns com os outros. Quando negligenciamos o nosso lar podemos pagar um preço extremamente alto por isso, um exemplo claro que podemos trazer a nossa memória é o rei Davi, embora fosse um bom rei, um homem segundo o coração de Deus, corajoso, determinado, e destemido, contudo um péssimo pai. Davi é o retrato de muitos homens do nosso tempo que são bons profissionais, um grande herói para o mundo, um bom crente, porém um péssimo marido e pai. Na casa de Davi houve incesto, vingança, assassinato, e traição, tudo isso debaixo do nariz do grande rei Davi (II Sm 13) . Com certeza não vivemos coisas tão pesadas em nosso lar, mas talvez sejamos como Davi que não negligencie as coisas que acontecem dentro de nossa casa. Não percebemos a tristeza, a angustia, a ansiedade, não sabemos com quem anda os nossos filhos, por onde anda e nem sequer sabemos quais são os sonhos aspiram. Mormente, não somente os homens tem negligenciado a família, mas sabemos que muitas mulheres tem deixado de cumprir o papel que lhes foi outorgado de serem auxiliadoras idôneas. Talvez a falta de sabedoria no lar e o trato com o marido e com os filhos tem sido um dos grandes erros de nosso tempo. Palavras pesadas, acusações, rancor, desejo de vingança, e raízes de amargura. Safira é um exemplo de uma mulher que deixou de viver a sabedoria do lar para compactuar com as mentiras do marido que culminou na destruição desta família(At. 5: 16). Mas nós não poderíamos deixar de falar dos filhos também, estes falam, fazem, andam por esta vida sem dar as devidas honras a pai e mãe. Hoje é comum os filhos quererem discutir com seus pais de igual para igual, se esquecem da autoridade espiritual paterna que estes exercem sobre as suas vidas. Querem viver a vida dissolutamente como o jovem pródigo que pediu a herança que lhe cabia estando o pai ainda estava vivo para experimentar os prazeres da vida (Lc. 15: 11-32). Jovens filhos como Hofni e Finéias que perderam o temor a Deus que o pai Eli lhes ensinara, optaram em roubar e prostituir, uma escolha que lhes custou a vida (I Sm. 3-4). Então, homens, cuidem bem de sua esposa e filhos, mulheres cuidem bem de seu marido e filhos, filhos cuidem bem de seus pais. Orem juntos, invistam tempo, conversem e amem uns aos outros.

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Por que a igreja deve orar?

A oração é a maior força que atua na terra. Orar é conectar o altar com o trono, é unir a fraqueza humana à onipotência divina. É entrar na sala do trono e falar com aquele que tem as rédeas da história em suas mãos. Sendo Deus soberano, escolheu agir na história por meio das orações do seu povo. A oração move o braço daquele que governa o universo. Nada é impossível para oração feita a Deus, em nome de Jesus, no poder do Espírito, porque nada é impossível para Deus. Tudo quanto Deus pode fazer, pode ser alcançado pela oração. Uma igreja de joelhos tem mais poder do que um exército. Destacaremos três pontos para nossa reflexão.
Em primeiro lugar, pela oração Deus traz grandes livramentos ao seu povo.Israel estava no cativeiro, debaixo da chibata dos egípcios, com os pés no barro e as costas esfoladas. O povo clamou a Deus e Deus viu, ouviu e desceu para libertá-lo da escravidão. Pedro estava preso, na prisão máxima de Herodes, sob forte vigilância de escolta policial, aguardando o final da Páscoa para ser executado. Havia, porém, oração incessante da igreja em seu favor. Deus enviou seu anjo para despertar Pedro e adormecer os guardas. A situação se inverteu: Pedro foi solto e Herodes foi morto. Quando a igreja ora, os céus se movem, a igreja é fortalecida e os inimigos são desbaratados. Em segundo lugar, pela oração Deus cura os enfermos. Deus perdoa todas as nossas iniqüidades e sara todas as enfermidades. Ele é o Jeová Rafá, o Deus que nos cura. Para ele não há causa demasiadamente difícil. Portanto, a última palavra não é da medicina, mas de Deus. Assim como Jesus, em seu ministério terreno, levantou os paralíticos, curou os cegos e purificou os leprosos, assim também, hoje, ele cura os enfermos em resposta às orações da igreja. Devemos nos aproximar de Deus como o leproso aproximou-se de Jesus: “Senhor, se tu quiseres, tu podes purificar-me”. Deus pode tudo quanto ele quer. Para ele não há doença incurável nem causa perdida. Por isso, os apóstolos oraram pelos enfermos. Os pais da igreja oraram pelos enfermos. Os reformadores oraram pelos enfermos. Os avivalistas oraram pelos enfermos. Nós, também, precisamos orar pelos enfermos, pois a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará. Em terceiro lugar, pela oração Deus fortalece sua igreja com poder. Os grandes reavivamentos espirituais aconteceram em resposta às orações da igreja. O derramamento do Espírito é sempre precedido pela oração e vem em resposta às orações. O Espírito Santo desceu sobre Jesus no rio Jordão quando ele estava orando. O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes quando a igreja perseverava unânime em oração. O poder de Deus vem pela oração. Sem oração não há poder. Sem oração a pregação não produz vida. Os apóstolos entenderam que deveriam se consagrar à oração e ao ministério da Palavra. Oração e Palavra precisam caminhar juntas. Precisamos ter luz na mente e fogo no coração. Não basta apenas proferir a Palavra de Deus, é preciso ser boca de Deus. Não basta conhecer a respeito de Deus, é preciso ter intimidade com Deus. Sem oração os púlpitos serão fracos e infrutíferos. A pregação é lógica em fogo. O pregador precisa arder. Precisa pregar no poder do Espírito e em plena convicção. O apóstolo Paulo disse que a sua palavra e a sua pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder. Que a igreja se desperte para oração e que por meio da oração humilde, fervorosa e perseverante, as torrentes do Espírito caiam sobre nós, trazendo restauração para a igreja e salvação para os perdidos.


Rev. Hernandes Dias Lopes
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ser Pai !


Ser pai é um dos grandes privilégios que a vida nos dá. Ser pai é ver um pedaço de nós na nossa prole, ser pai é cuidar, amar, prover, esbravejar e sorrir. Ser pai é orar, ensinar, agradecer, educar. Ser pai é estar conectado com o tempo, é aprender coisas fora do seu tempo para agradar. Ser pai é levar para a escola, é fazer dormir e também fazer acordar. Ser pai é jogar bola, soltar pipa e às vezes brincar até de casinha satisfazendo as vontades da filha amada. Ser pai é trabalhar duro, é pensar no amanhã, e viver o hoje. Ser pai é ensinar a Palavra de Deus, ensinar a caminhar com Deus e ensinar a falar com Deus. Ser pai é um dos grandes privilégios da vida. Pai como Abraão que amou Isaque tendo-o como o filho da promessa, um presente de Deus para a sua velhice. Pai como Jó, que amava tantos os seus filhos que fazia de tudo para que eles não se distanciassem de Deus. Pai como Elcana, que juntamente com sua esposa Ana souberam amar e amar muito o jovem Samuel. Pai como Jairo, que com humildade e paciência buscou a Jesus para que sua filha fosse curada. Pai como o do jovem lunático, que sofria pelo sofrimento do filho. Pai como Zacarias que exalta ao Senhor pela benção de ser pai. É, ser pai é uma grande privilégio, tanto quanto ser chamado de filho. Somos todos filhos, porque todos chamamos Deus de Pai. Ele é o Pai perfeito, Ele é o Pai daqueles que nunca tiveram ou conheceram o seu pai terreno, e Ele é o Pai dos que tem pai também. Ele é o Pai que ama incondicionalmente, Deus é o Pai que ama e disciplina. Ele é o Pai dos pais! Ele quem cuida de cada pai e que nos deu como herança a cada um deles para fossemos amados e cuidados por eles. Ser pai, é ser feliz e proporcionar felicidade! FELIZ DIA DOS PAIS!

Rev. Régis da Silva
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Unção com óleo, mitos e verdades!!

Muitos crentes tem atribuído ao "óleo ungido" o poder mágico dos contos de fada que usam o pó de "Pirlimpimpim", que basta derramar um pouco sobre a cabeça de alguém e todos os problemas serão resolvidos como um toque de mágica. Unge-se carros, paredes, roupas, casas, cachorros, gatos, cavalos, papagaios, fala-se até de unção das genitálias. Atribuem ao óleo um poder místico que é capaz de proteger o ser humano de qualquer tipo de mal. Mas será que a Bíblia atribui todo este poder a esta especiaria? Muitos crentes fazem uso do mesmo sem conhecer de fato quais as propriedades que são dadas na Bíblia quanto ao uso e manuseio do mesmo. Precisamos entender sua simbologia e propósito no Antigo Testamento e qual o sentido que o mesmo adquiri no Novo Testamento. A princípio encontramos o seu uso no Antigo Testamento, pessoas e coisas eram ungidas a fim de significar santidade ou separação da pessoa ou coisas a Deus: como as colunas do templo (Gen. 28:18); todo tabernáculo e seu mobiliário (Ex. 30: 22); os escudos eram consagrados para as guerras travadas entre Israel e outros povos.(II Sm. 1: 21). Ao ser ungido pessoa ou coisa, ambos se tornavam santos e sacrossantos(Ex. 30: 22-33). A unção com óleo era uma prática ordenada por Deus no Antigo Testamento para a consagração de sacerdotes e dos reis, como foi o caso com Arão e seus filhos (Ex 28:41) e Davi (1Sm 16:13). Duas verdades podemos significar este ato: o individuo estava sendo capacitado para o serviço e apontava para a realidade do derramamento do Espírito Santo. Mas, e no Novo Testamento, qual o sentido da unção com óleo? Primeiro, todos os rituais do Antigo Testamento eram simbólicos e típicos e tais coisas foram abolidas na ascensão de Cristo. Segundo, agora o método usado para a consagração de pessoas a Deus para o serviço eclesial no Novo Testamento é a imposição de mãos. No livro de Atos os apóstolos não ungiram os diáconos quando estes foram nomeados e instalados, mas as autoridades daquele tempo lhes impuseram as mãos (Atos 6.6). Os Pastores também eram consagrados pela imposição de mãos e não pela unção com óleo (1Tim 4.14). Mormente, podemos afirmar que não existe um único exemplo de pessoas sendo consagradas ou ordenadas para os ofícios da Igreja cristã mediante unção com óleo no N.T. A imposição de mãos para os ofícios cristãos substituiu a unção com óleo para consagrar sacerdotes e reis. Terceiro, a unção com óleo sagrado dos utensílios do templo fazia parte das leis cerimoniais próprias do Antigo Testamento. De acordo com a carta aos Hebreus, estes utensílios, bem como o santuário onde eles estavam, “não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma” (Hb 9.10). Além disto, o templo de Salomão já passou como tipo e figura da Igreja e dos crentes, onde agora habita o Espírito de Deus (1Co 3.16; 6.19). O templo foi destruído no ano 70 d. C. pelos romanos, e após isso, perde o seu propósito. Ou seja, não há um único exemplo, uma ordem ou orientação no Novo Testamento para que se pratique a unção de objetos para abençoá-los. Na verdade, isto é misticismo pagão, puro fetichismo, pensar que objetos absorvem bênção ou maldição. Por último, digo que a única base fundamentalmente Bíblica no Novo Testamento para o uso do óleo é quando Jesus ordena seus discípulos ungir os doentes quando os mandou pregar o Evangelho. O texto diz: Que eles ungiram os doentes e estes ficaram curados (Mc 6.13).” Mas note o seguinte: (1) foi aos Doze que Jesus deu esta ordem; (2) eles ungiram somente os doentes; (3) e quando ungiam, os enfermos eram curados. O outro texto é quando Tiago ordena que os doentes sejam ungidos com óleo em nome de Jesus (Tg 5.14).”. Note nesta passagem os seguintes pontos. A iniciativa é do doente: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor."1) Ele chama “os presbíteros da igreja” e não somente o pastor; 2) O evento se dá na casa do doente e não na igreja; 3) E o foco da passagem de Tiago, é a oração da fé. É ela que levanta o doente, “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.15). Não é a unção que tem poder curativo, e sim a oração. A unção é apenas simbólica, e não há nela poder para transformar a realidade das pessoas. Atente-se a estes princípios, caso não esteja enquadrado neles, significa que sua ortopraxia(prática) tem sido sem ortodoxia (conhecimento).


Rev. Régis Silva - adaptado (texto de Augustus Nicodemos)
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