sexta-feira, 26 de julho de 2013

Os dons espirituais à luz da Bíblia

Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja para a realização do ministério e a edificação dos santos. Não são dotes naturais, mas capacitação sobrenatural. Não são alcançados por mérito, mas distribuídos pela graça. Não são distribuídos conforme o querer humano, mas segundo a vontade soberana do Espírito Santo. Quatro verdades merecem ser destacadas sobre os dons espirituais.
Em primeiro lugar, a origem dos dons espirituais. Os dons espirituais não procedem do homem, mas de Deus. Não podem ser confundidos com talentos naturais. Não é um pendor humano nem uma habilidade inata que alguém desenvolve. Os dons espirituais são concedidos aos membros do corpo de Cristo, pelo Espírito Santo, quando creem em Cristo, e são desenvolvidos na medida em que os fiéis os utilizam para a glória de Deus e edificação dos salvos. Nenhuma igreja pode conceder os dons. Nenhum concílio eclesiástico tem autoridade para distribuí-los. Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja. São distribuídos segundo a vontade do Espírito e não conforme as preferências humanas. Eles vêm do céu e não da terra; emanam de Deus e não dos homens.
Em segundo lugar, a natureza dos dons espirituais. Os dons espirituais são uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo aos membros do corpo de Cristo para o desempenho do ministério. Nós somos individualmente membros do corpo de Cristo. Cada membro tem sua função no corpo. Nenhum membro pode considerar-se superior nem inferior aos demais. Todos os membros são importantes e interdependentes. Servem uns aos outros. Pelo exercício dos dons espirituais as necessidades dos santos são supridas, de tal forma que, numa humilde interdependência todos os salvos crescem rumo à maturidade, à perfeita estatura do Varão perfeito, Cristo Jesus.
Em terceiro lugar, o propósito dos dons espirituais. Os dons espirituais são recebidos de Deus e exercidos com Deus, por Deus e para Deus para que a igreja de Cristo tenha suas necessidades supridas e possa, assim, cumprir cabalmente sua missão no mundo. Não nos bastamos a nós mesmos. Nenhum membro do corpo de Cristo ficou sem dons e nenhum recebeu todos os dons. Devemos suprir as necessidades uns dos outros. Dependemos uns dos outros. No corpo há unidade, diversidade e mutualidade. Os membros não têm vida independente do corpo. Cada membro do corpo tem sua função. Cada membro precisa exercer o seu papel para que o corpo cresça de forma harmoniosa e saudável. O corpo cresce de forma harmoniosa e saudável quando servimos uns aos outros conforme o dom que recebemos.
Em quarto lugar, o resultado dos dons espirituais. Os dons espirituais têm dois propósitos: a glória de Deus e a edificação da igreja. Deus é mais glorificado em nós quanto mais nós nos deleitamos nele e servimos uns aos outros. O dons espirituais não são dados para autopromoção. Nenhum membro da igreja pode gloriar-se por ter este ou aquele dom, pois os dons são recebidos não por mérito, mas por graça. Usar os dons para exaltação pessoal é dividir o corpo em vez de edificá-lo. A igreja de Deus não é uma feira de vaidades, mas uma plataforma de serviço. No reino de Deus maior é o que serve. No reino de Deus perdemos o que retemos e ganhamos o que distribuímos. Quando investimos nossa vida, recursos e dons para socorrer os aflitos, fortalecer os fracos, instruir os neófitos, ajudar os necessitados e encorajar os santos, o nome de Deus é exaltado, o mundo é impactado e a igreja é edificada. Quando usamos os dons espirituais da forma certa e com a motivação certa, Deus é exaltado no céu e os homens são abençoados na terra.

Hernandes Dias Lopes
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sábado, 20 de julho de 2013

A nossa igreja precisa crescer


Quanto ao crescimento da igreja, temos hoje dois extremos: ambos perigosos, ambos inadequados, ambos prejudiciais. De um lado temos a numerolatria. É a posição daqueles que buscam o crescimento da igreja a todo custo. Eles não estão preocupados com a verdade, mas com os resultados. Para esses, os fins justificam os meios. Para atrair as massas, vale tudo. Os protagonistas dessa filosofia torcem a Palavra, burlam as Escrituras, agridem a sã teologia, fazem promessas milagrosas em nome de Deus e enchem as pessoas de vãs esperanças. É claro que nem tudo que cresce é de Deus. O Senhor tem compromisso com a sua Palavra e a verdade não pode ser pisada nem sonegada ao povo, mesmo que a razão para isso seja a defesa do crescimento numérico da igreja. O outro extremo é a numerofobia. Esta é a posição daqueles que se escondem atrás das máscaras de seu fracasso, dizendo que Deus não está interessado em quantidade, mas tão somente em qualidade. Essa visão é doentia. Certamente não há qualidade sem resultados. Qualidade gera quantidade. Um corpo vivo cresce. Um ramo ligado à videira frutifica. A igreja precisa experimentar um crescimento natural. Cada membro da igreja é um membro do corpo e tem sua função no corpo. Cada ramo da videira precisa florescer e frutificar.

Para a igreja experimentar um crescimento dinâmico, ela precisa ser saudável. Quando a igreja anda com Deus, o próprio Deus acrescenta os que vão sendo salvos. Se plantamos e regamos, Deus dá o crescimento. Outro fator fundamental para o crescimento da igreja é cada membro dela ser um elemento catalisador. Precisamos acolher com simpatia e amor as pessoas que vêem até nós. Precisamos receber com entusiasmo e alegria os visitantes. Precisamos ter compromisso de falar do que Deus fez na nossa vida para as dezenas de pessoas com quem convivemos diariamente. Precisamos ter prazer de convidar de forma inteligente e atrativa as pessoas para virem conosco à igreja. Também, é fundamental que o culto seja um acontecimento singular. Precisamos louvar a Deus com entusiasmo. Precisamos demonstrar que de fato Deus está em nosso meio. Devemos, outrossim, servir uns aos outros com profundo amor. A igreja deve ser lugar de comunhão e amizade. Se queremos ver a igreja crescer, precisamos nos dispor a visitar os novos conversos, ajudando-os na caminhada da fé. Se queremos pagar o preço para o crescimento da igreja, precisamos nos engajar, conforme o dom que cada um recebeu, no evangelismo, no discipulado, na visitação, na integração e no treinamento. Não podemos ter apenas um pequeno grupo fazendo tudo. Todos precisam se envolver. Somos um corpo.

Convoco todos os membros para orar e trabalhar com afinco pelo crescimento espiritual e numérico da nossa igreja. Mãos à obra enquanto é dia, a noite vem quando ninguém mais poderá trabalhar.


Rev. Hernandes Dias Lopes
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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quem nos separará do amor de Deus?

Qual seria a sua reação se você fosse agarrado por uma multidão, e logo em seguida ser arrastado em praça pública vexatoriamente? Qual seria a sua atitude se você fosse levado as autoridades locais por ter liberto uma pessoa das garras de satanás através da sua pregação e oração? Como você manteria a sua fé após ser difamado, ser chamado de perturbador e ser desnudado em frente a dezenas de pessoas enraivecidas rasgando as suas vestes? O que pensaria de Deus após ser açoitado com varas por causa do nome Dele, e mormente a isso ser lançado num cárcere frio, fétido e solitário com as mãos e pés presos num tronco. Eu não sei o que você faria, mas eu sei o que Paulo e Silas fizeram. Ambos oravam ao Senhor e cantavam louvores. Tal situação intrigou todos os que estavam envoltos a eles, e por isso passaram a ouvi-los. Que interessante, não é verdade? Estes homens humanamente não tinham motivos aparentes para louvares, não obstante, faziam de seus sofrimentos um momento de gratidão ao Senhor. Na NVI (Nova Versão Internacional) traduz o verso 25 de Atos 16 declarando que eles "cantavam hinos a Deus". Isto foi surpreendente para os companheiros de cárceres. Talvez muitos pensaram: "Como podem estes homens em meio a tanto sofrimento cantar louvores?". Que testemunho de Paulo e Silas!. Quem dera nós fossemos como eles? Hoje, por muito menos deixamos de ir a Igreja, deixamos de orar, deixamos de reconhecer os feitos de Deus em nossas vidas. Pequenos intempéries da vida são capazes de nos fazer questionar a Deus e abalar a nossa fé, imagina se passássemos o que Paulo e Silas vivenciaram? Hoje até chuva e frio afasta crente da igreja, imagina se sofrêssemos as ações que Paulo e Silas experimentaram em suas vidas? Certamente conjuraríamos a Deus! Precisamos crescer e alcançar o status destes homens de fé. E assim quem sabe um dia declararmos verdadeiramente as palavras de Paulo escrita aos cristão Romanos: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?[...]Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Rm. 8: 35-39. Paulo faz tal declaração após vivenciar tamanhas experiências e as compartilha com a igreja Romana dizendo que independente das situações vale a pena servir e sofrer por Jesus.

Rev. Régis Silva
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Você ama de verdade?



O que é o amor verdadeiro? É comum o uso da palavra amor em todas as esferas das relações sociais. Amor de amigo, amor de irmão, amor entre homem e mulher, amor entre irmãos de fé, amor entre pais e filhos e filhos e pais. A Bíblia fala até em amor aos inimigos. Mas será que na vida prática sabemos demonstrar verdadeiramente o amor Bíblico? O amor Bíblico é o amor de Jesus que é incondicional, sacrifical e doador. Apenas nestes três princípios nos perdemos porque usualmente queremos amar e ter algo em troca, queremos condições, queremos benefícios, queremos mais sermos agradados do que agradar. Paulo em I Coríntios 13 faz uma descrição detalhada do verdadeiro amor. Ele fala de amor para uma igreja que faltava amor em todas as esferas relacionais. O apóstolo declara que o amor cristão é " paciente é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece;" Creio que o melhor medidor do nosso amor é este texto. Caso não nos enquadremos dentro deste perfil proposto pelo apóstolo Paulo significa que o amor que achamos que é amor é doentio, falso, mundano. Se porventura o que achamos que é amor mais destrói do que constrói, não é amor! A Bíblia declara Jesus amou os seus até o fim. Independente se os seus o amassem, independente se teria algo em troca, independente de qualquer coisa Ele simplesmente AMOU. O amor verdadeiro simplesmente ama de tal maneira que seja capaz de entregar a vida por alguém. Jesus nos amou assim e nos chamou para amarmos como Ele amou.


Rev. Régis da Silva
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